A BÍBLIA SAGRADA
APRESENTAÇÃO DOS
LIVROS E BREVE COMENTÁRIO SOBRE CADA UM
ANTIGO TESTAMENTO
PENTATEUCO
5 Livros
Palavra
Grega significado "os cinco rolos", o pentateuco é composto pelos
cinco primeiros livros da Bíblia. Entre os judeus é chamado de Torá, uma palavra da língua hebraica
com significado associado ao ensinamento, instrução, ou especialmente Lei, os
primeiros cinco livros da Bíblia Hebraica, atribuído a Moisés.
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NOME
DO LIVRO E COMENTÁRIO
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GÊNESIS
Gênesis (português brasileiro) ou
Génesis (português europeu) (do grego Γένεσις, "origem",
"nascimento", "criação") é o primeiro livro da Bíblia.
Faz parte do Pentateuco, os cinco primeiros livros bíblicos, cuja autoria é
atribuída, pela tradição judaico-cristã, a Moisés. Gênesis é o nome dado pela
Septuaginta ao primeiro destes livros, ao passo que seu título hebraico
Bereshit ("No princípio") é tirado da primeira palavra de sua
sentença inicial.
Narra acontecimentos, desde a criação
do mundo, na perspectiva judaica, passando pelos Patriarcas hebreus, até à
fixação deste povo no Egipto, depois da história de José.
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ÊXODO
Êxodo (do latim tardio exŏdus do
grego ἔξοδος, composto de ἐξ "fora" e ὁδός "via, caminho") é o segundo livro do Antigo
Testamento e do Pentateuco. A sua autoria é atribuída ao profeta Moisés pela
tradição judaico-cristã. Veja também Bíblia.
Êxodo dá continuidade à narrativa
iniciada em Gênesis. Relata o início da escravidão do povo de Israel no
Egipto, sua posterior libertação e aliança com Deus no Monte Horebe, na
Península do Sinai, onde Deus entrega a Moisés as duas tábuas de pedra
contendo os Dez Mandamentos. Também narra o nascimento e a vida de Moisés.
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LEVÍTICO
Os judeus chamam-no Va-Yikra ou
Vaicrá. Basicamente é um livro teocrático, isto é, seu caráter é legislativo;
possui, ainda, em seu texto, o ritual dos sacrifícios, as normas que
diferenciam o puro do impuro, a lei da santidade e o calendário litúrgico
entre outras normas e legislações que regulariam a religião.
Contendo as leis de Deus sobre
sacrifícios, pureza e outros assuntos relacionados com a adoração.
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NÚMEROS
Narra eventos que ocorreram na região
do monte Sinai, durante as peregrinações dos israelitas no ermo e Moabe. Este
nome Números é bastante adequado, pois todo o livro esta repleto de números.
Mais de uma vez explica que, Moisés
se dedicou a registrar cada sitio onde os hebreus acampavam, todos os oásis e
cada acampamento, e as palavras concludentes do livro também indicam ser ele
o escritor do relato.
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DEUTERONÔMIO
Contém os discursos de Moisés ao
povo, no deserto, durante seu êxodo do Egito à Terra Prometida por Deus. O
nome é de origem grega e quer dizer segunda lei ou repetição da lei. Os
discursos contidos nesse livro, em geral, reforçam a idéia de que servir a
Deus não é apenas seguir sua lei. Moisés enfatiza a obediência em
conseqüencia do amor: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração,
de toda a tua alma, e com todo o teu entendimento". Também é enfatizado
o "caminho da benção e da maldição", no qual Deus previne o povo a
seguir seus mandamentos, pelos quais o povo ou seria abençoado, ou receberia
maldições (porém, caso se arrependesse e voltasse a seguir de coração a Deus,
ele se arrependeria e perdoaria o povo).
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Livros Históricos - 12
Livros
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NOME
DO LIVRO e COMENTÁRIO
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JOSUÉ
É o sexto livro do Velho Testamento.
Narra os acontecimentos posteriores a morte de Moisés e a subsequente invasão
da terra de Kanaam (Canaã), sob a liderança de Josué.
Josué é designado Moisés com a missão
de introduzir o povo de Israel na terra prometida. O livro narra como a terra
de Kanaam (Canaã) foi conquistada (Jos. 1-12) e a posterior repartição da
terra entre as tribos (13-21). Seguem alguns apêndices (22-24) que dão conta
da Assembléia de Sikhem e das disposições finais de Josué ao povo.
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JUÍZES
Trata da história dos israelitas
entre a conquista da terra de Canaã no final da vida de Josué até o
estabelecimento do primeiro reinado. Retrata um período de aproximadamente
três séculos em que os israelitas, encontrando-se na terra prometida,
desviaram-se dos mandamentos divinos praticando a idolatria e que por isso
chegaram a ser derrotados pelas nações vizinhas ou próxima que passavam a
oprimir o povo. Então os israelitas arrependiam-se e pediam a ajuda de Deus.
Surgiam assim líderes, enviados por Deus, para resgatarem o povo de Israel
dos inimigos e restabelecerem a obediência à lei mosaica.
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RUTE
O livro de Rute é um dos livros
históricos do antigo testamento da Bíblia. Possui 4 capítulos onde é narrada
uma história situada no período dos Juízes de Israel. Este livro da Bíblia
deriva seu nome de um dos seus personagens principais, Rute, a moabita. A
narrativa mostra como Rute se tornou uma ancestral de Davi por meio do
casamento de cunhado com Boaz, em favor de sua sogra, Noemi.
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I SAMUEL
I Samuel, também chamado
"Primeiro Livro de Samuel" ou "1 Samuel". Trata-se do
primeiro de dois livros (1 e 2 Samuel) dos Livros históricos do Antigo
Testamento da Bíblia. Junto com II Samuel abrange um período de
aproximadamente 140 anos (cerca de 1180 a 1040 a.C.).
I Samuel conta a história de Samuel,
um importante profeta, e do reinado do rei Saul até a sua morte, incluindo a
guerra dos filisteus contra Israel e a grande façanha do jovem pastor David
(mais tarde rei de Israel), ao derrotar o gigante Golias.
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II SAMUEL
II Samuel conta a história de Israel
a partir da morte de Saul (II Sam. 1-20) e o subsequente reinado de Davi, com
um suplemento no final.(II Sam. 21-24). Em outras palavras, abrange, com seu
livro irmão (I Samuel), o período que vai desde o estabelecimento de uma
monarquia formal ate o fim do reinado de Davi. Inclusive um período de guerra
civil, o transporte da Arca da Aliança a Jerusalém, o relato do pecado de
Davi, um cântico de ação de graças, e a promessa de Deus sobre a descendência
do rei. Digno de nota é a franqueza dos escritores, que não passam por alto
nem mesmo os pecados e as faltas do Rei Davi.
Segundo o relato, Deus fez uma
promessa a Davi: 2 Samuel 7:16: “A tua casa, porém, e o teu reino serão
firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre.”
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I REIS
I Reis é um dos livros históricos do
Antigo Testamento da Bíblia. É formado por 22 capítulos e sua narrativa dá
continuidade aos acontecimentos narrados em II Samuel, iniciando-se com a
oração do rei Salomão sobre todo Israel até o final dos reinados de Acabe e
Josafá, os quais, respectivamente governaram o Reino de Israel e o Reino de
Judá.
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I REIS (Continuação)
Assim, o livro trata do apogeu do
reino de Israel, sua divisão em dois países entre as doze tribos após a morte
de Salomão, a perversão moral tanto dos governantes quanto do povo que
abandonaram a fé num único Deus para praticarem a idolatria aos deuses
pagãos, mencionando os feitos do profeta Elias em seu ministério.
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II REIS
II Reis é um dos livros históricos do
antigo testamento da Bíblia. Possui 25 capítulos. Narra a história do profeta
Eliseu (sucessor do profeta Elias) e dos reis de Israel e Judá, dando
prosseguimento aos acontecimentos narrados no livro de I Reis. Menciona a
destruição do Reino de Israel pela Assíria e a milagrosa resistência do rei
Ezequias ao cerco de Senaqueribe. Termina com a destruição da cidade de
Jerusalém por Nabucodonosor, rei da Babilônia, o qual leva os judeus como
escravos para a Mesopotâmia, conforme foi profetizado por Jeremias.
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I
CRÔNICAS
I Crônicas é um dos livros históricos
do antigo testamento da Bíblia. Possui 29 capítulos. Propósito de resgatar os
padrões de culto e de adoração a Deus no período após o cativeiro babilônico,
resgatando assim a história do seu povo. Após mencionar uma longa lista de
genealogias dos israelitas, desde Adão até Zorobabel, o qual foi um dos
líderes judaicos que retornou do exílio na Babilônia, o livro narra a
história do reinado de David, contando suas proezas e vitórias militares.
Com a morte de Saul, em torno de 1010
a.C., Davi torna-se rei sobre todo o Israel e conquista a cidade de Jerusalém
(1000 a.C.) que até então era uma fortaleza ocupada pelos jebuseus e se torna
a capital de seu governo. Resolve então trazer a Arca da Aliança para
Jerusalém e decide construir um templo para Deus na cidade, mas recebe uma
mensagem do profeta Natã dizendo que o santuário seria edificado após sua
morte por seu filho.
No entanto, Davi começa a fazer os
preparativos para a edificação do templo de Jerusalém, reunindo o material
que seria necessário para a futura obra. Faz de seu filho Salomão rei e lhe
dá todas as orientações para que o templo viesse a ser construído por seu
sucessor dentro de certos padrões.
O livro termina, em seus últimos
versos, informando sobre o falecimento de Davi (970 a.C.) que teria reinado
sobre Israel por quarenta anos e morreu, numa "boa velice, cheio de
dias, riquezas e glória", sucedido no trono por seu filho Salomão.
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II - CRONICAS
Possui 36 capítulos e foi desmembrado
de I Crônicas com o qual formava originalmente um único livro. Narra
acontecimentos de um período da história dos judeus, desde o reinado de
Salomão, por volta de 970 a.C., até a destruição do Reino de Judá por
Nabucodonosor, imperador da Babilônia, fato ocorrido em torno de 586 a.C.. Escrito
por Esdras, por volta de 430 a.C., o qual tinha o propósito de resgatar os
padrões de culto e de adoração a Deus no período após o exílio babilônico,
resgatando assim a história do seu povo.
Todavia, o seu enfoque central é no
reinado de Salomão, contendo um detalhado registro da construção do templo,
cumprindo a promessa feita a seu pai, David. Com o cisma ocorrido após a
morte de Salomão, em torno de 930 a.C., no reinado de Roboão, o livro relata
a história dos reis que governaram Judá, os quais muitas das vezes
afastaram-se dos mandamentos divinos, tolerando ou introduzindo a idolatria
entre o povo, o que importava em castigos, sofrimentos e derrotas militares
para as nações vizinhas.
A partir de então, os principais
pontos de destaque do livro seriam os reinados de Asa e de Josafá, a morte de
Acabe, o reinado de Uzias, a destruição do Reino de Israel pelos assírios, o
reinado de Ezequias e a resistência de Jerusalém ao cerco de Senaqueribe, a
idolatria de Manassés, o reinado de Josias, o achado do livro da lei mosaica
e a derrota de Judá pela Babilônia.
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ESDRAS
Esdras (do hebraico Ezra עֶזְרָא ,abreviação de עַזְרִיאֵל "Aquele que ajuda, Ajudador,
Auxiliador) é o nome de um personagem da tradição judaico-cristã que liderou
o segundo grupo de retorno de israelitas que retornaram de Babilónia em 457
a.C. Descendente de Arão o primeiro sumo-sacerdote de Israel, Esdras era
escriba (copista da lei de Moisés) entendido na lei de Moisés.
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ESDRAS (Continuação)
Ordem do
rei Artaxerxes - Ele recebeu ordem do rei
Artaxerxes para ir até Jerusalém. Ele levaria oferta para o templo, judeus
que quisessem voltar com ele e pessoas para trabalhar no templo (levitas,
servidores do templo, porteiros, cantores). O objetivo da missão dele era ver
como estava a condição espiritual do povo judeu. Com as ofertas ele teria que
comprar animais e outros produtos para serem utilizados nos sacrifícios.
Esdras tinha também autoridade para nomear magistrados e juízes que julgassem
o povo além do rio Eufrates.
A jornada - Ele partiu e parou no rio que corre para Aava. Lá ele
percebeu que não havia nenhum levita. Então ele mandou buscar levitas em
Casifia, onde encontraram levitas e servidores do templo. Depois eles
jejuaram para se humilharem perante Deus e pedirem proteção na jornada.
Jerusalém - Chegaram na cidade e repousaram três dias. Pesaram o ouro e a
prata os objetos para a CASA DE JEOVÁ. Após isso Esdras encontrou o povo em
grande pecado, eles estavam se misturando com os povos de outras terras,
desobedecendo a Deus. O povo se reuniu com Esdras se arrependeu e eles
despediram as mulheres estrangeiras.
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NEEMIAS
Livro de Neemias possui 13 capítulos.
Nos manuscritos hebraicos o livro de Neemias aparece junto com o livro e
Esdras como um só livro. Embora a autoria do livro seja indeterminada, muitos
eruditos o consideram como uma autobiografia de Neemias. Este livro trata da
reconstrução dos muros de Jerusalém, a reafirmação de leis e a restauração
das ordenanças antigas.
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ESTER
Possui 10 capítulos (ou 16 segundo
com os adicionais da Septuaginta reunidos no final). Conta a história da
rainha Ester. O título deriva do nome de seu principal personagem. Os judeus
o chamam de Meghil-láth És-tér, ou simplesmente de o Meghil-láh, que
significa "rolo", "rolo escrito", porque constitui para
eles um rolo muito estimado.
O Livro de Ester está de pleno acordo
com o restante das Escrituras e complementa os relatos de Esdras e de Neemias
por contar o que aconteceu com o exilado povo de Deus na Pérsia.
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Livros Poéticos - 5
Livros
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Nome
do Livro
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COMENTÁRIO
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JÓ
O Livro de Jó ou Job é um dos livros
sapienciais do Antigo Testamento. É considerado a obra prima da literatura do
movimento de Sabedoria. Também é considerada uma das mais belas histórias de
prova e fé. As inúmeras exegeses presentes neste livro são tentativas
clássicas para conciliar a coexistência do mal e de Deus (teodicéia).
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SALMOS
150 capítulos. Os textos nele
contidos são poemas religiosos, orações ou louvores, judeus, cristãos e
muçulmanos acreditam nos Salmos. A autoria da maioria dos salmos é atribuída
ao rei Davi, o qual teria escrito pelo menos 73 poemas. Asafe é considerado o
autor de 12 salmos. Os filhos de Corá escreveram uns nove e o rei Salomão ao
menos dois. Hemã, com os filhos de Corá, bem como Etã e Moisés, escreveram no
mínimo um cada. O período em que os salmos foram compostos varia muito,
representando um lapso temporal de aproximadamente um milênio, desde a data
aproximada de 1440 a.C., quando houve o êxodo dos Israelitas do Egito até o
cativeiro babilônico, sendo que muitas vezes esses poemas permitem traçar um
paralelo com os acontecimentos históricos, principalmente com a vida de Davi,
quando, por exemplo, havia fugido da perseguição promovida pelo rei Saul ou
quanto ao arrependimento pelo seu pecado com Bate-Seba.
De fato, todos os salmos possuem um
certo caráter musical, que determina o modo como devem ser executados. E
assim, mesmo quando o salmo é recitado sem canto, ou até individualmente ou
em silêncio, a sua recitação terá de conservar este caráter musical.
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SALMOS
(Continuação)
Os salmos acabaram por constituir um
hinário litúrgico para uso no templo de Jerusalém, do qual transitaram quer
para a sinagoga judaica, quer para as liturgias cristãs.
Vários salmos são considerados
proféticos ou messiânicos, pois referem-se à vinda do Cristo e, por isso,
existem muitas citações de versos dos salmistas no Novo Testamento com o
propósito de provar o cumprimento das profecias na pessoa de Jesus.
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PROVÉRBIOS
O livro de Provérbios é um dos livros
sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia. Conforme declara a sua
introdução, tem como propósito ensinar a alcançar sabedoria, a disciplina e
uma vida prudente e a fazer o que é correto, justo e digno. Em suma, ensina a
aplicar e fornecer instrução moral. O título do livro vem originalmente de
sua forma hebraica Míshlê Shelomoh ("Provérbios de Salomão"). Como
é comum na Bíblia Hebraica, o título hebraico do livro é simplesmente um
conjunto de palavras do primeiro verso do livro.
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ECLESIASTES
O livro de Eclesiastes faz parte dos
livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã e
judaica. Embora tenha seu significado considerado como incerto, a palavra tem
sido traduzida para o português como pregador ou preletor. Faz parte dos
escritos atribuídos tradicionalmente ao Rei Salomão, por narrar fatos que
coincidiriam com aqueles de sua vida.
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CÂNTICO
DOS CÂNTICOS DE SALOMÃO
Tem sua escrita estimada por volta do
ano 400 AC, e constitui-se de uma coletânea de hinos nupciais. Cânticos dos
Cânticos é um livro curto com apenas oito capítulos. Apesar de sua brevidade,
apresenta uma estrutura complexa que, por vezes, pode confundir o Leitor.
Diferentes personagens têm voz, ou falam, nesse poema lírico. Em muitas
traduções da Bíblia, esses emissores alternam sua fala de modo inesperado,
sem indicação ao leitor, dificultando, assim, sua leitura. A versão Almeida
Revista e Atualizada, e a Bíblia de Jerusalém (Paulus Editora, 1981; 2002),
por exemplo, eliminam o problema, com a indicação de quem está falando; desse
modo, o leitor amplia seu entendimento.
Os três participantes principais do
poema são: (1) o noivo, o Rei Salomão (2); a noiva, mulher mencionada como
"Sulamita" (6.13); e as "filhas de Jerusalém"(2.7). Tais
mulheres devem ter sido escravas da realeza que serviam como criadas da noiva
do rei Salomão. No poema, servem como coro para ecoar os sentimentos da
Sulamita, enfatizando seu amor e afeição pelo noivo. Além dos personagens
principais, são mencionados os irmãos da Sulamita (8.8-9), que devem ter sido
seus meio-irmãos. O poema indica que ela trabalhava, por ordem dos irmãos,
como "guarda de vinhas" (1.6). Essa canção de amor divide-se
praticamente em duas seções principais com mais ou menos o mesmo tamanho. O
início do Amor (Cap.1-4) e seu Amadurecimento (cap.5-8). Por ser um poema
escrito em uma linguagem considerada sensual, sua validade como texto bíblico
já foi questionada ao longo dos tempos. O poema fala do amor entre o noivo e
sua noiva.
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Profetas
Maiores - 5 Livros
A designação “Maiores” não se trata porém da
relevância histórica destes personagens na história de Israel, mas tão
somente ao tamanho de seus livros, maiores se comparados aos livros dos
Profetas “Menores”.
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NOME
DO LIVRO e COMENTÁRIO
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ISAÍAS
O profeta Isaías, teria vivido entre
740 a.C. e 681 a.C., durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias,
sendo contemporâneo à destruição de Samaria pela Assíria e à resistência de
Jerusalém ao cerco das tropas de Senaqueribe que sitiou a cidade com um
exército de 185 mil assírios em 701 a.C. Isaías, cujo nome significa Iavé
salva ou Iavé é salvalção exerceu o seu ministério no reino de Judá, tendo se
casado com uma esposa conhecida como a profetisa que foi mãe de dois filhos:
Sear-Jasube e Maer-Salal-Hás-Baz. O capítulo 6 do livro informa sobre o
chamado de Isaías para tornar-e profeta através de uma visão do trono de Deus
no templo, acompanhado por serafins, em que um desses seres angelicais teria
voado até ele trazendo brasas vivas do altar para purificar seus lábios a fim
de purificá-lo de seu pecado. Então, depois disto, Isaías ouve uma voz de
Deus determinando que levasse ao povo sua mensagem.
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ISAÍAS (Continuação)
Focando em Jerusalém, a profecia de
Isaías, em sua primeira metade, transmite mensagens de punição e juízo para
os pecados de Israel, Judá e das nações vizinhas, tratando de alguns eventos
ocorridos durante o reinado de Ezequias, o que se verifica até o final do
caítulo 39.
A outra metade do livro (do capítulo
40 ao final) contém palavras de perdão, conforto e esperança. Pode-se afirmar
que Isaías é o profeta quem mais fala sobre a vinda do Messias, descrevendo-o
ao mesmo tempo como um servo sofredor que morreria pelos pecados da
humanidade e como um príncipe soberano que governará com justiça. Por isso,
um dos capítulos mais marcantes do livro seria o de número 53 que menciona o
martírio que aguardava o Messias: "Mas ele foi ferido pelas nossas
,transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados". (Is 53:5)
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JEREMIAS
O livro de Jeremias é o segundo dos
livros dos principais profetas da Bíblia. Os capítulos 1 a 24 registram
muitas das suas profecias. Os capítulos 24 a 44 relatam suas experiências. Os
remanescentes contém Profecias contra as nações. É provável que seu auxiliar,
Baruque, tenha reunido e organizado grande parte do livro.
Jeremias(יִרְמְיָהוּ Yirməyāhū) foi um profeta hebreu conhecido
por sua integridade e discursos duros contra o pecado. Filho de Hilquias,
nasceu em 650 a.C. em Anadote, um povoado a nordeste de Jerusalém, e morreu
no Egito, em 580 a.C.. Foi sacerdote do povoado de Anadote e previu, segundo
a Bíblia, entre outras coisas, a invasão babilônica - Nabucodonosor atacou
Israel em 597 a.C. e novamente em 586 a.C., quando os caldeus destruíram
Jerusalém e queimaram o Templo.
O livro contém longas seções em prosa
que ora estão na forma de diálogo e em outras ocasiões como narrativa, embora
grande parte da obra esteja praticamente formatada com forte presença das
então denominadas metáforas vivas, utilizando-se com muita habilidade o
idioma hebraico.
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LAMENTAÇÕES
DE JEREMIAS
Livro escrito pelo profeta Jeremias,
quando com os próprios olhos via a destruição da cidade de Jerusalém por
Nabucodonosor, rei de Babilônia, por volta do ano 589 a.C.
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EZEQUIEL
48 capítulos - Ezequiel foi chamado
para profetizar durante o cativeiro babilônico do povo judeu. Diz-se que
fundou uma escola de profetas e que ensinava a Lei à beira do rio que corta a
cidade de Babilônia. São curiosas as visões que o profeta teve sobre a glória
de Deus e os sinais que aconteceram em sua própria vida demonstrando a ação
de Deus são fortes e marcantes. Ezequiel perdeu a sua esposa como sinal da
queda de Jerusalém.
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DANIEL
Daniel (em hebraico דניאל) é um dos vários profetas do Antigo Testamento. A sua vida e
profecias estão incluídas na Bíblia no Livro de Daniel. O significado do nome
é "Aquele que é julgado por Deus" ou "Deus assim julgou",
ou ainda, "Deus é meu juiz". No terceiro ano de Joaquim como rei de
Judá, o rei Nabucodonosor, da Babilônia, atacou Jerusalém, e os seus soldados
cercaram a cidade. Nabucodonosor conquistou cidade e pilhou objetos de valor
que estavam no Templo de Jerusalém. Nabucodonosor levou esses objetos para a
Babilônia e mandou colocá-los no templo do seu deus, na sala do tesouro. O
rei Nabucodonosor chamou Aspenaz, o chefe dos serviços do palácio, e mandou
que escolhesse entre os prisioneiros israelitas alguns jovens da família do
rei e também das famílias nobres. Todos eles deviam ter boa aparência e não
ter nenhum defeito físico; deviam ser inteligentes, instruídos e ser capazes
de servir no palácio. E precisariam aprender a língua e estudar os escritos
dos babilônios. Entre os que foram escolhidos estavam Daniel, Ananias, Misael
e Azarias, todos da tribo de Judá. Aspenaz lhes deu outros nomes babilônicos,
isto é, Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego respectivamente. Daniel
ficou no palácio real até o ano em que o rei Ciro começou a governar a
Babilônia. Ele sempre foi respeitado, até mesmo pelos governantes, por sua
sabedoria. Não existem registros da data e circunstâncias de sua morte. Mas
ele possívelmente morreu em Susa, com oitenta e cinco anos, onde existe uma
provável tumba onde estaria seu corpo, este lugar é conhecido como
'Shush-Daniel'.
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DANIEL (Continuação)
Daniel escreveu um dos livros do Antigo Testamento da Bíblia. O
livro leva o nome de seu protagonista, Daniel. Vários Livros do Antigo
Testamento recebem o nome de seu principal herói como título, como por
exemplo os livros de Josué, Samuel, Ester, Jó etc. Mas tal título não indica
necessariamente que essa pessoa foi a autora do livro. No caso de Daniel além
de protagonista ele é o provável autor do Livro.
O livro de Daniel contém um registro de certos incidentes
históricos da vida de Daniel e de seus três amigos, judeus deportados que
estavam ao serviço do governo de Babilônia, e o registro de um sonho
profético do rei Nabucodonosor, interpretado por Daniel, juntamente com o
registro de visões recebidas pelo mesmo profeta. Mesmo o livro sendo escrito
na Babilônia durante o cativeiro, e pouco depois dele, não tinha o propósito
de proporcionar uma história do desterro dos judeus nem uma biografia de
Daniel. O livro relata as vicissitudes principais da vida do
estadista-profeta e de seus colegas, e foi compilado com fins específicos.
Antes de mais nada Daniel apresenta uma breve informação a
respeito da razão pela qual ele se achava ao serviço do rei de Babilonia
(Daniel 1). Depois de terem sido levados para Babilônia no primeiro cativeiro
no ano 605 a.c., durante a primeira campanha do rei Nabucodonosor contra
Síria, Daniel e outros príncipes de sangue real foram escolhidos para serem
preparados para o serviço governamental. Os primeiros 19 anos da estada de
Daniel em Babilônia foram os últimos anos da existência do reino de Judá,
ainda que estava subjugado por Babilônia. A inútil política antibabilônica
dos últimos reis de Judá atraiu catástrofe atrás de catástrofe sobre a nação
judia.
Durante esses anos Daniel e seus três amigos cumpriram lealmente
e sem alardes seus deveres como servidores públicos do rei e súditos do
reino. Depois de sua esmerada instrução, chegaram a ser membros de um grupo
seleto chamado os sábios, os que serviam ao rei como conselheiros. Foi então
quando Daniel teve excepcional oportunidade de explicar a Nabucodonosor o
sonho dos impérios futuros. Como resultado Daniel foi nomeado para um cargo
importante, que aparentemente reteve durante muitos anos. Esse cargo lhe deu
a oportunidade de fazer que o rei conhecesse o poder do Deus do céu e da
terra, a quem serviam Daniel e seus amigos. Não se sabe quanto tempo
permaneceu Daniel nesse importante cargo. Aparentemente o perdeu antes do ano
570 a.c. já que seu nome não se encontra no "Almanaque da Corte e o
Estado", escrito em cuneiforme, que contém a lista dos principais
servidores públicos do governo de Nabucodonosor nesse tempo. Não existem
outros "Almanaques da Corte e o Estado" que sejam do tempo do
reinado de Nabucodonosor. Na verdade, não se menciona a Daniel em nenhum
documento extra-bíblico da época.
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Profetas
Menores- 12 Livros
Como referido, a designação “Menores” não se
trata da relevância histórica destes personagens na história de Israel, mas
tão somente ao tamanho de seus livros.
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NOME
DO LIVRO - COMENTÁRIO
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OSÉIAS
Oséias foi o filho de Beeri e um
profeta em Israel no século 8 antes de cristo. Ele foi um dos Doze profetas
da Bíblia hebraica, também conhecido como o Profetas secundários do Velho
Testamento Cristão.
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JOEL
Livro escrito pelo profeta Joel. A
mensagem do livro fala sobre o "julgamento que Deus fará contra os
inimigos de Israel e, de uma perspectiva escatológica, o vitória final do
povo de Deus".
A passagem de Joel 2:28, 29 é citada
por Simão Pedro no sermão de Pentecostes em Atos dos Apóstolos 2:14-36. Sendo
assim, Joel tem uma grande importância na teologia cristã.
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AMÓS
O terceiro dos chamados profetas
menores. Natural de Tecoa, dedicava-se à agricultura e à pecuária. Foi
contemporâneo de Azarias, de Judá e de Jeroboão II de Israel. O versículo
inicial de sua profecia diz que foi nos dias de Uzias, rei de Judá, e de
Jeroboão II, filho de Jeoás, rei de Israel, que começou a sua carreira de
profeta, dois anos antes de um terremoto incomum. Portanto esta profecia
situa-se dentro do período de 26 anos, de 829 a cerca de 804 a.c. durante o
qual os reinados desses dois reis coincidiram.
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OBADIAS
Obadias ou Abdias (em hebraico, Obadjah: "Servo de
Javé") é um dos "Profetas Menores" (o quarto na ordem do
cânone hebreu e na Vulgata) O seu livro, constituído apenas por vinte e um
versículos, é o menor do Antigo Testamento e trata do tema da falta de solidariedade
do povo de Edom (descendentes de Esaú - Génesis 36:1) para com Israel,
considerado como seu povo irmão. O livro divide-se em duas partes: o
"Oráculo contra Edom" a a "Proclamação do Dia de Javé". A
primeira parte de Abdias (1-14) profetiza a queda de Edom (ver Iduméia),
tradicional inimigo de Judá.
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JONAS
Jonas (do hebraico יוֹנָה [yõnãh], "[[, pelo latim Ionas) foi um profeta israelita
da Tribo de Zebulão, filho de Amitai, natural Gete-Héfer. Profetizou durante
o reinado de Jeroboão II, Rei de Israel Setentrional. (II Reis 14:25; Jonas
1:1). Jonas é comissionado pelo Deus de Israel para ir a Nínive, capital da
Assíria. A sua missão era admoestar os assírios que devido a sua crueldade e
ao muito derramamento de sangue, iriam sofrer a ira Divina caso não se
arrependessem dentro de quarenta dias. Os assírios eram famosos, por exemplo,
por decapitar os povos vencidos, fazendo pirâmides com seus crânios.
Crucificavam ou empalavam os prisioneiros, arrancavam seus olhos e os
esfolavam vivos. Temendo pela sua vida, Jonas foge rumo a Társis, no SE da
Península Ibérica (na moderna região da Andaluzia). Situa-se a
aproximadamente 3.500 km do porto de Jope (a moderna Tel Aviv-Yafo).
Segundo o relato bíblico, durante a viagem acontece um violenta
tempestade. Esta só acaba quando Jonas é lançado ao mar. Ele é engolido por
um "grande peixe [em grego këtos]" (Jonas 1:17) e no seu estômago,
passa três dias e três noites. Sentindo como se estivesse sepultado, nesta
situação arrependido reconsidera a sua decisão. Tendo se arrependido, é
vomitado pelo "grande peixe" numa praia e segue rumo para Nínive.
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MIQUÉIAS
Miquéias é um nome que vem de uma palavra hebraica que significa
"Quem é como Yah?". Ele foi um profeta do século VIII a.C. morador
de Morasti-Gat, na Shefelá em Judá, talvez tenha sido um líder (ancião, heb.
zaqen) da comunidade. Atuou em Judá no período de Jotão, Acaz e Ezequias.
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NAUM
Naum é um Livro da Bíblia, que conta sobre a destruição de
Nínive, capital da Assíria, a cidade que Jonas advertiu. Naum foi o profeta,enviado
por Deus, para predizer a ruína e completa destruição de Nínive. Este livro é
uma “pronúncia contra Nínive”, capital do Império Assírio. Para os crentes, o
cumprimento histórico daquela pronúncia profética atestaria a autenticidade
do livro. O livro teria sido escrito algum tempo depois de a cidade egípcia
de Nô-Amom (Tebas) sofrer uma derrota no sétimo século antes da era comum e
completado antes da predita destruição de Nínive em 632 antes da era comum.
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HABACUQUE
Habacuque ou Habacuc é o livro bíblico cuja autoria é atribuída
ao profeta de mesmo nome, que significa "abraço", e está incluso na
subdivisão da Bíblia chamada de Profetas Menores, sendo um livro de apenas
três capítulos. Provavelmente tenha sido escrito no século V a.C..
Habacuque nos sugere que observava a sociedade judaica a partir
do templo, onde possivelmente servia como levita, isto é cantor, podemos
notar o capítulo três de seu livro é uma canção, sendo que os últimos versos
são considerados uma das maiores expressões de fé do Antigo Testamento.
O livro de Habacuque é diferente dos demais livros dos profetas
em seu estilo literário, pois em momento algum há profecias contra esta ou
aquela nação ou pessoa em particular, porém o que se pode ver é um diálogo
entre o profeta e Deus. Entre seu texto há no capítulo dois a expressão:
"O justo viverá da fé", que mais tarde inspiraria o Apóstolo Paulo
a escrever a mais teológica de suas cartas, a Carta aos Romanos, que
posteriormente inspirou também Martinho Lutero na elaboração das 95 Teses
"gatilho" da Reforma Protestante
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SOFONIAS
O nome Sofonias significa "o Senhor o escondeu". Ele
era bisneto de Ezequias, sofonias 1.1. Caso este tenha sido o rei Ezequias,
Sofonias foi um profeta de sangue real. o seu ministério ocorreu no tempo do
rei Josias em 640 - 609 a.C, tendo profetizado, provavelmenten antes da
reforma desse rei em 621 a.C
O tema de sua mensagem é que o Senhor ainda está firmemente em
controle do Seu mundo, apesar das aparências contrárias, e que comprovará
isto no futuro próximo ao aplicar um castigo terrível sobre a nação
desobediente de judá, e completa destruição sobre as nações pagãs gentias. Somente
através dum arrependimento em tempo é que haveria possibilidade de escape à
esta ira.
A época do livro, descreve um tempo de grande apostasia e
corrupção Sf 1.12; 3.2-4. A Assíria ainda ocupava o cenário Sf. 2.13. A
adoração de Milcon (em outras versões Malcã) era praticada Sf 1.5. * milcon =
Moloque, uma divindade Amonita. As condições morais e religiosas então
prevalecentes eram baixas, devido à influência maligna dos reinados de
Manassés e Amom. o livro descreve uma provável invasão (este povo invasor
teria sido os Citas que entre os anos 630 a 626 a.C ameaçaram muitas nações e
trouxeram calamidade aos povos do oriente médio) que chegaria à terra de judá
Sf 1.2-3, e alcançaria outras nações Sf 2.4,12-13.
O propósito do livro, partindo da ameaça Cita, o profeta adverte
severamente o seu povo sobre a aproximação do dia do Senhor, e juntamente com
a advertência terrível, há o apelo ao arrependimento, endereçado
primariamente ao remanescente, mais do que para a nação inteira Sf. 2.3.
Divisão do livro: 1. O julgamento de Judá 1.2-2.3 2. O
julgamento de nações 2.4-15 3. Os motivos do julgamento de Jerusalém 3.1-7 4.
O remanescente e o reino Messiânico 3.8-20
Fonte: Archer, Gleason L. Jr. Merece confiança o antigo
testamento?, traduzido da edição publicada pela Moody Press, Ed vida nova -
São Paulo - SP, 2007.
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AGEU
Possui dois capítulos. Ageu, seu escritor, foi um profeta hebreu
e contemporâneo de Esdras e Neemias. Sua mensagem foi de exortação e
motivação a respeito da restauração de Jerusalém e seu Templo. Possui quatro
principais mensagens de YHVH para os judeus que retornaram do exílio em
Babilônia. São fortes repreensões devido ao descaso na reconstrução do
Templo.
Escrito por volta do ano 520 a.C., cerca de 17 anos depois do
retorno dos judeus do exílio, quando ainda não se completara a construção do
Templo. O profeta Ageu, indicava que o povo estava se preocupando com as
próprias vidas e esquecendo do principal - a casa de Deus . Este livro frisa
a importância nas obras de Deus e que Ele deve estar sempre em primeiro
lugar, na vida e nas obras das pessoas.
O Autor pode ser chamado " O Profeta do templo",
provavelmente tenha nascido durante os setenta anos de exílio na Babilônia.
Deve ter regressado a Jerusalém com Zorobabel.
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ZACARIAS
Zacarias, foi um dos chamados "profetas" pós –
exílicos, um contemporâneo de Ageu. Com Ageu, ele foi chamado para despertar
os judeus que retornaram, para completar a tarefa de reconstruir o templo de
Jesusalém.(ver Esdras 6:14). Como filho de Baraquias, filhos de Ido, ele era
de umas das famílias sacerdotais da tribo de Levi. Ele é um dos mais
messiânicos de todos os profetas do AT, dado referências distintas e
comprovadas sobre a vinda do Messias.
Contexto Histórico - Os exilados que retornaram à sua terra
natal em 536 aC sob o decreto de Ciro, estavam entre os mais pobres dos
judeus cativos. Cerca de cinqüenta mil pessoas retornaram para Jerusalém sob
a liderança de Zorobabel e Josué. Rapidamente, reconstruíram o altar e
iniciaram a construção do templo. Logo, todavia, a apatia se estabeleceu, à
medida que eles foram cercados com a oposição dos vizinhos samaritanos, que,
finalmente foram capazes de conseguir uma ordem do governo da Pérsia para
interromper a construção. Durante cerca de doze anos a construção foi
obstruída pelo desânimo e pela preocupação com outras atividades. Zacarias e
Ageu "persuadiram o povo a voltar ao Senhor e aos seus propósitos para
restaurar o templo". Zacarias "encorajou o povo de Deus
indicando-lhe um dia, quando o Messias reinaria de um templo restaurado, numa
cidade restaurada".
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MALAQUIAS
O Livro de Malaquias é um livro profético que faz descrições que
mostram a necessidade de reformas antes da vinda do Messias. Por ser um livro
curto e de acordo com a catalogação, Malaquias é o último dos profetas
menores, tendo sido escrito por volta do ano 430 a.C., sendo que o seu nome
não é citado em mais nenhum livro da Bíblia.
O profeta Malaquias foi contemporâneo de Esdras e Neemias, no
período após o exílio do povo judeu na Babilônia em que os muros de Jerusalém
tinham sido já reconstruídos em 445 a.C., sendo necessário conduzir os
israelitas da apatia religiosa aos princípios da lei mosaica.
Os megatemas tratados na obra seriam o amor de Deus, o pecado
dos sacerdotes, o pecado do povo e a vinda do Senhor.
Nas últimas linhas deste livro do Antigo Testamento bíblico,
vemos uma exortação de Deus às famílias: "converter o coração dos pais
aos filhos e dos filhos aos seus pais". No término do livro de Malaquias
convida-se ao arrependimento da família como alicerce da sociedade.
Um outro tema tratado no livro de Malaquias refere-se às ofertas
e aos dízimos, nos versos de 7 a 12 do capítulo 3, passagem esta que é muito
utilizada com o objetivo de se justificar com amparo bíblico a contribuição
da décima parte das rendas dos fiéis de uma organização religiosa.
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LIVROS DO NOVO TESTAMENTO
Evangelhos:
4 Livros
A palavra evangelho significa "Boa
Nova", e refere-se ao nascimento do Messias prometido. Os evangelhos
focam a vida, morte, e ressurreição de Jesus, bem como os seus ensinamentos.
Os seus autores procuraram fixar por escrito aquilo que até então circulava
de boca em boca.
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NOME
DO LIVRO - COMENTÁRIO
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MATEUS
São Mateus, evangelista (מתי/מתתיהו, "Dom de Javé", Grego Moderno: Ματθαίος, Matthaíos) é
autor do Evangelho de Mateus. Era o filho de Alfeu e exercia a profissão de
publicano (ou cobrador de impostos) em Cafarnaum. Segundo o relato do
evangelho, Jesus, depois de atravessar o lago de Tiberíades, ao passar por
Mateus, que estava a trabalhar na recolha dos impostos, disse-lhe:
"Segue-me". Mateus levantou-se e seguiu-o, tornando-se num dos seus
doze discípulos (Mateus 9:9). Mateus acompanhou de perto a vida pública de
Cristo e se notam traços de sua antiga profissão de cobrador de impostos em
determinadas passagens de seu Evangelho, que foi evidentemente escrito para a
comunidade cristã recém-saída do judaísmo. Esteve presente na Última Ceia, em
diversas aparições de Jesus ressuscitado, na Ascenção e no dia de
Pentecostes. O verdadeiro nome de Mateus era Levi. Uma antiga tradição do
cristianismo, informa que Mateus tornou-se evangelizador de regiões da
Palestina e da Etiópia, onde teria encontrado o martírio.
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MARCOS
O Evangelho de São Marcos é o segundo dos quatro evangelhos do
Novo Testamento e um dos três chamados de sinópticos, junto com o Evangelho
de São Mateus e o Evangelho de São Lucas. Possui 16 capítulos. Como é em
geral reconhecido, o Evangelho segundo Marcos foi o primeiro entre os
evangelhos canónico a ser escrito, por volta do ano de 70, ano da destruição
do Templo pelos Romanos.
O Evangelho de São Marcos é o segundo dos quatro evangelhos do
Novo Testamento e um dos três chamados de sinópticos, junto com o Evangelho
de São Mateus e o Evangelho de São Lucas. Possui 16 capítulos. Como é em
geral reconhecido, o Evangelho segundo Marcos foi o primeiro entre os
evangelhos canónico a ser escrito, por volta do ano de 70, ano da destruição
do Templo pelos Romanos.
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MARCOS
(Continuação)
Dos sinópticos, é o mais simples e o menor, sendo igualmente
aquele que será provavelmente o mais antigo, servindo de uma provável fonte
para os demais evangelistas, embora contenha 31 versículos a mais relativos a
outros milagres não relatados pelos demais evangelistas.. Teria sido escrito
por Marcos entre os anos de 60 e 75 da nossa Era.
Marcos foi também companheiro de Pedro, que o chamava de
"meu filho" (1Pd 5,13) e alguns afirmam que o Evangelho de Marcos
teria sido o resumo dos ensinamentos de Pedro. "Segundo aprendi com a
tradição a respeito dos quatro evangelhos, que são os únicos inquestionáveis
em toda a Igreja de Deus em todo o mundo. (...) O segundo é de acordo com
Marcos, que compôs conforme Pedro explicou a ele, a quem também reconhece como
seu filho em sua Epístola Geral, dizendo: ‘A igreja eleita na Babilônia vos
saúda, como também Marcos, meu filho’." É improvável que Marcos era
apenas um secretário ou um amanuense de Pedro. Muito embora não fosse um dos
12 discípulos de Jesus, é patente que Marcos possuía conhecimento dos fatos
narrados. Concluí-se, portanto, que Marcos não escreveu seu evangelho apenas
como um trabalho fruto do ditado de Pedro, antes, empresta seu estilo e sua
própria narrativa ao texto sagrado. Por outro lado, existem várias evidências
internas ao texto deste evangelho que apontam uma forte influência de Pedro
sobre os escritos de Marcos.
Ele foi levado ao ministério por Barnabé, juntamente com Paulo,
de Jerusalém a Antioquia (At 12:25). Da Antioquia, viaja como auxiliar de
Barnabé e Paulo até o Chipre (At 13:5), no início da 1ª viagem missionária.
Mas, quando saíram de Chipre com destino a Perge, na Ásia, João Marcos
abandona a comitiva e retorna a Jerusalém (At 13:13). "Barnabé e Saulo,
cumprida a sua missão, voltaram de Jerusalém, levando consigo a João,
apelidado Marcos." - Atos 12:25. "Chegados a Salamina, anunciavam a
palavra de Deus nas sinagogas judaicas; tinham também Marcos como
auxiliar." - Atos 13:5.
O local de origem mais aceito pelos estudiosos para a elaboração
do Evangelho de Marcos é a cidade de Roma. Os destinatários, portanto, seriam
os cristãos daquela cidade - os gentios romanos. De fato, Marcos omite muitas
informações, presentes em outros evangelhos, que não tinham muito significado
para os gentios: a genealogia de Jesus, o cumprimento das profecias sobre Sua
missão messiânica, referências da Lei Mosaica e a descrição de costumes
judaicos, exceção feita em 7:1-23 [3,4], onde a explicação sobre a
purificação dos judeus auxilia o leitor na compreensão dos fatos.
Seu texto utiliza um estilo mais voltado à mentalidade romana,
que não gostava de abstrações nem fantasia literária. Marcos não apresenta a
genealogia de Jesus, pois segundo Russell Shedd, “os romanos interessavam-se
mais em poder do que em descendência”. Enquanto Marcos narra os 20 milagres
utilizando-se de 53 páginas do texto grego, Lucas narra a mesma quantidade de
milagres utilizando 93 páginas do texto grego. É o dinamismo da ação do
relato de Marcos.
Referências - CESARÉIA, Eusébio de; História Eclesiástica,
Editora CPAD, 1ª Edição, 1999; CHAMPLIM, Russell Norman; O Novo Testamento
Interpretado Versículo a Versículo, Editora Candeia, 1995; CORNELL, Tim e
MATTHEWS, John; Roma – Legado de um Império, Edições del Prado, 1996; DAVIDSON,
F.; O Novo Comentário da Bíblia, Edições Vida Nova, 1985; HARRISON, Everett
F.; Comentário Bíblico Moody, Imprensa Batista Regular, 1984; IRINEU; Contra
as Heresias, MCNAIR, S. E.; A Bíblia Explicada, Editora CPAD, 9ª Edição, 1987;
NELSON, Thomas; Nelson’s Complete Book of Bible Maps and Charts, Thomas
Nelson Publishers, 1993; TENNEY, Merrill C.; O Novo Testamento – Sua Origem e
Análise, Editora Vida Nova, 3ª edição, 1995; THOMPSON, Frank Charles; Bíblia
de referência Thompson, Editora Vida, 1992; TOGNINI, ENÉAS; Janelas para o
Novo Testamento, Edições Louvores do Coração, 1992
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LUCAS
O Evangelho de São Lucas narra a
história da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Possui 24 capítulos, o
consenso atual segue a opinião tradicional de que este evangelho e os Atos
dos Apóstolos foram escritos pelo mesmo autor. A opinião tradicional é que
esse autor é o Lucas mencionado na Epístola a Filémon (Fl 1:24), um seguidor
de Paulo.
O evangelista não afirma ter sido
testemunha ocular da vida de Jesus, mas assegura ter investigado tudo
cuidadosamente e ter escrito uma narrativa ordenada dos fatos (Lucas 1, 1-4).
A data da redação deste Evangelho é incerta. Estimativas variam entre cerca
de 80 até 130 D.C. A maioria dos estudiosos do Novo Testamento acredita que o
autor do Evangelho de Lucas confiou no texto de Marcos e na "Q"
como suas fontes primárias.
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LUCAS (Continuação)
De acordo com Farrar, "de um
total de 1151 versículos, Lucas tem 389 em comum com Mateus e Marcos, 176 em
comum apenas com Mateus, 41 em como com Marcos somente, deixando 544
privativos para si próprio. Em muitas instâncias, todos os três usam
linguagem idêntica."
Há 17 parábolas próprias desse
Evangelho. Lucas também atribui a Jesus sete milagres que não estão presentes
nem em Mateus nem em Marcos. O estilo de Lucas é mais polido do que o de
Mateus e Marcos, com menos hebraismos. Lucas utiliza algumas palavras
latinas.
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JOÃO
O Evangelho Segundo João é, na
bíblia, o quarto e último evangelho antes dos Atos dos Apóstolos, Cartas
Paulinas e Apocalipse. Sua autoria é tradicionalmente atribuída a João, o
"discípulo amado", irmão de Tiago, e foi escrito entre os anos 95 e
100, tendo sido cronologicamente o último a ser escrito. A maior parte dos
seus relatos é inédita em relação aos outros três evangelhos, o que sugere
que o autor tivesse conhecimento do conteúdo deles ao escrever seu livro.
Mais da metade deste evangelho é dedicado a eventos da vida de Jesus Cristo e
suas palavras durante seus últimos dias. O propósito de João foi inspirar nos
leitores a fé em Jesus Cristo como o Filho de Deus e o versículo que resume
este propósito é Jo 20:31. João também dá ênfase à total dependência humana
em relação a Deus para a salvação.
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LIVRO HISTÓRICO:
1 Livro
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NOME
DO LIVRO - COMENTÁRIO
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ATOS DOS
APÓSTOLOS
Atos dos Apóstolos é o quinto livro do Novo Testamento bíblico e
que narra o ministério dos apóstolos, sua autoria é atribuída a São Lucas,
tendo sido escrito como o segundo volume de uma obra com duas partes, da qual
a primeira é o Evangelho de Lucas. Acredita-se que Lucas era um médico,
educado, que nunca conheceu Jesus pessoalmente e que falava grego e latim.
Atos é dirigido a uma pessoa específica, Teófilo. Embora tivesse
escrito para alguém específico, muitos acreditam que ele tenha se dirigido a
todos os que amam a Deus, uma vez que “Teófilo” significa “aquele que ama a
Deus”. De qualquer modo, Lucas escreveu Atos para que pudesse ser lido por
muitos. Esses leitores tinham familiaridade com o império romano e com a Ásia
Menor, mas talvez não com a Palestina, o que explicaria a informação
cuidadosamente detalhada de Lucas sobre determinados lugares.
Justamente devido à tradução do nome Teófilo, alguns pensam que
esta carta era aberta e não a um indivíduo que se chamava assim.Este livro é
importante por mostrar um dos acontecimentos importantes da história do
Cristianismo o Concílio de Jerusalém.
Principais acontecimentos - O Livro de Atos inicia-se com a
ascensão de Jesus Cristo, o qual determinou aos seus discípulos que
permanecessem em Jerusalém até que fossem revestidos com por uma unção
celestial que é descrita nos fatos ocorridos durante o dia de Pentecostes.A
escolha do discípulo Matias que foi precedida do suicídio do traidor Judas,
nos versículos de 1:16 -20 Pedro fala sobre o campo(Aceldama) que ele
adquiriu com as 30 moedas de prata.
Os capítulos seguintes relatam os primeiros momentos da igreja
primitiva na Palestina sob a liderança de Pedro, as primeiras conversões de
judeus e depois dos gentios, o violento martírio de Estêvão por
apedrejamento, a conversão do perseguidor Saulo de Tarso (Paulo) que se torna
a partir de então um apóstolo, mencionando depois as missões deste pelas
regiões orientais do mundo romano, mais precisamente pela Ásia Menor, Grécia
e Macedônia, culminando com a sua prisão e julgamento quando retorna para
Jerusalém e, finalmente, fala sobre sua viagem para Roma.
Pode-se dizer que do começo até o verso 25 do capítulo 12, o
Livro de Atos dá um enfoque maior ao ministério de Pedro, em que, depois da
ressurreição de Jesus Cristo e do Pentecostes, o apóstolo pregou
corajosamente e realizou muitos milagres, relatando, em síntese, o
estabelecimento e a expansão da Igreja pelas regiões da Judéia e de Samaria,
seguindo para alguns países da Ásia Menor.
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ATOS DOS
APÓSTOLOS (Continuação)
Já a outra metade da obra centraliza-se mais no ministério de
Paulo (do capítulo 13 ao final) e poderia ser subdividido em seis partes: 1.
A primeira viagem missionária liderada por Paulo e Barnabé; 2. O Concílio de
Jerusalém; 3. A terceira viagem missionária de Paulo em que o Evangelho é
levado à Europa; 4. A terceira viagem missionária; 5. O julgamento de Paulo;
6. A viagem de Paulo a Roma. Importante destacar que no livro de Atos é
narrada a rejeição contínua do Evangelho pela maioria dos judeus, o que levou
à proclamação das Boas Novas aos povos gentios, principalmente por Paulo.
Estabelecimento da Igreja - Narra o livro
de Atos que, antes de subir aos céus, Jesus determinou aos seus discípulos
que permanecessem em Jesusalém até que recebessem o poder do alto através do
Espírito Santo e que a partir de então eles se tornariam suas testemunhas até
os confins da terra. Enquanto aguardavam o cumprimento da promessa, foi
escolhido o nome de Matias em substituição a Judas Iscariotes que tinha se
suicidado.
Com a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, ocorre
uma experiência sobrenatural em que os judeus de outras nacionalidades que
estavam presentes na festa ouviram os discípulos falando em seus próprios
idiomas, o que chamou a atenção de uma multidão de pessoas para o local onde
estavam reunidos.
Corajosamente, Pedro inicia um discurso explicando o motivo do
acontecimento em que três mil pessoas são convertidas para o cristianismo que
foram batizados, passando a congregar levando uma vida de comunitária de
muita oração onde se presenciavam prodígios e milagres feitos pelos
apóstolos.
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CARTAS PAULINAS:
13 Livro
As Cartas Paulinas (ou Corpus
Paulinum) são as epístolas escritas por Paulo. Seus nomes assentam nos
grupos cristãos a quem elas são dirigidas
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NOME
DO LIVRO - COMENTÁRIO
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ROMANOS
A Epístola aos Romanos, também conhecida apenas como Romanos, é
como é conhecida a epístola de Paulo aos romanos. Como a própria epístola nos
mostra no seu capítulo I e no verso 1, Paulo é o escritor. A epístola aos
romanos foi escrita, provavelmente, em 57 d.C., na cidade de Corinto, Grécia,
pouco antes da visita do apóstolo à Jerusalém.
A carta tinha por objetivo corrigir interpretações a respeito de
sua pregação levadas à comunidade de Roma provavelmente por judeus ou
cristãos judaizantes. Foi lendo esta carta que Martinho Lutero foi tocado
pela mensagem da salvação gratuita, fazendo-o insurgir-se contra a venda de
indulgências que se disseminava entre a classe eclesiástica de então. Em
Romanos 1:17 lê-se: "Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em
fé, como está escrito: Mas o Justo viverá da fé".
Segundo esta epístola, a salvação que Deus proporciona à
humanidade é dada gratuitamente através do sacrifício de seu Filho Jesus
Cristo, na cruz do Calvário. Em toda a epístola, Paulo tenta mostrar aos
cristãos romanos e também aos judeus que a salvação é somente pela fé em
Jesus Cristo, e não em uma religião, nem em uma nacionalidade, nem em
qualquer obra do homem. Somente Jesus Cristo salva. E — Paulo afirma — é
somente a fé em Cristo que salva o ímpio da ira de Deus, ira essa a que Paulo
se refere no capítulo I e no verso 18.
O estudo deste livro é considerado pelos cristãos necessário
para compreensão espiritual e também para compreensão da graça redentora de
Deus. O livro de Romanos é uma das mais ricas e difíceis epístolas de Paulo.
Ela mostra claramente o problema do pecado e a única solução: a graça de Deus
através de Jesus Cristo. Paulo argumenta eficazmente que ninguém será salvo
por obediência à lei do Velho Testamento. A salvação é pela fé em Cristo
somente.
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I CORÍNTIOS
I Coríntios é como é conhecida a primeira epístola de S. Paulo à
igreja em Corinto, muito embora possa ter sido a segunda carta do apóstolo
aos cristãos daquela cidade. É nesta carta que é encontrada a famosa passagem
sobre a importância do amor genuíno, no capítulo 13; e também sobre dons
espirituais, no capítulo 12. Por isso, I Coríntios é considerada uma das
epístolas mais poéticas do "Apostolo dos Gentios" como Paulo de
Tarso chegou a ser chamado. Sabe-se que o apóstolo escreveu um total de
quatro epístolas, das quais duas encontram-se perdidas na atualidade. Através
de uma interpretação que se faz do verso 9 do capítulo 5 da epístola e de
2Coríntios 2:3-4, supõe-se que esta teria sido a segunda carta. E, por sua
vez, a segunda epístola do Novo Testamento, poderia ter sido a quarta.
I Coríntios é uma carta de aconselhamento. Na ocasião em que
Paulo encontrava-se em Éfeso, ele ouviu falar dos problemas da congregação
cristã na cidade de Corinto e, por isso, passa várias instruções sobre
diversos assuntos. Depois de tratar dos problemas da igreja que enfrentava
dissensões e uma situação de desordem, Paulo passa a responder sobre as
dúvidas dos cristãos daquela igreja.
Dentro do contexto de como deve ser feita a adoração pública nos
cultos das congregações cristãs, Paulo passa algumas instruções sobre o uso
dos dons espirituais. Paulo explica que os dons são dados por um único Deus
para o cumprimento de sua obra na Terra. (1Co 12:12).
Preocupado com a maneira como as igrejas em Corinto estavam
celebrando a Ceia cristã, Paulo alerta que tal momento deve ser de reflexão e
cita as últimas palavras ditas por Jesus a seus discípulos antes de morrer na
cruz. Assim, o apóstolo orienta que os cristãos devem comemorar esta passagem
de modo certo e disciplinado, condicionando que cada homem deve examinar-se a
si mesmo e só então comer do pão e beber do cálicee.
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II CORÍNTIOS
II Coríntios é como é conhecida a segunda epístola de S. Paulo
aos cristãos residentes na cidade grega de Corinto. Segundo a tradição
cristã, o apóstolo teria escrito quatro cartas à Igreja em Corinto, das quais
duas encontram-se perdidas atualmente, de maneira que II Coríntios pode ter
sido a quarta epístola. Em I Coríntios, Paulo havía dado várias advertências
e ensinamentos aos cristãos dessa cidade. Contudo, alguns falsos mestres
questionaram sua autoridade apostólica, caluniando-o.
O autor da epístola foi Paulo. A data provável que a epístola
foi escrita teria sido por volta dos anos 55 a 57 da era cristã, poucos meses
depois da primeira carta, quando Paulo encontrava-se em algum lugar da
província romana da Macedônia, em sua terceira viagem missionária.
Em sua segunda epístola aos coríntios, Paulo, colocando-se como
um humilde servo de Cristo, lembra aos seus leitores sobre o começo de seu
relacionamento com a Igreja em Corinto que foi sempre íntegro e reto. Paulo
ataca veemente os falsos mestres que buscavam enganar os cristãos dessa
Igreja, afastando-os dos verdadeiros propósitos do Evangelho pregado. Assim,
Paulo demonstra sua autoridade como apóstolo e exorta os coríntios
amorosamente para que submetam-se à verdade divina, rejeitando as falsas
doutrinas.
Além disso, Paulo encoraja a igreja a enfrentar as provações,
lembrando-os que ao chegarem no céu receberiam novos corpos e pede que sejam
feitas doações para os pobres da Igreja em Jerusalém.
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GÁLATAS
Gálatas eram os habitantes da província romana da Galácia. Os
gálatas eram um povo celta da Antiguidade, habitavam na província da Galácia,
onde nos dias atuais é a Turquia. Gálata é um nome bastante conhecido entre
os cristãos por causa da Epístola aos Gálatas do apóstolo Paulo, no Novo
Testamento. Carta esta que fala a respeito da ineficácia da lei do Antigo
Testamento. O termo "gálata" é uma corruptela de kelt, galli ou
gaul, como eram chamados os celtas pelos gregos (ghali, em grego; donde
Ghallia, nome da França até hoje naquela língua) e pelos romanos (galli, em
latim). O termo ainda está presente até hoje em Istanbul, no nome da Torre
Gálata e do bairro de Galatasaray ("Jardim dos Gálatas", em turco),
bem como do time de futebol de mesmo nome (Galatasaray SK).
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EFÉSIOS
Efésios é um dos livros do Novo Testamento da Bíblia. Teria sido
escrito pelo apóstolo Paulo em Roma como uma carta aos efésios. Foi elaborada
no árduo trabalho da bigorna da controvérsia doutrinária ou dos problemas
pastorais (como muitas outras epístolas de Paulo). Ao contrário, Efésios
transmite a impressão de um rico transbordar de revelação divina, brotando da
vida de oração de Paulo. Ele escreveu a carta quando estava prisioneiro por
amor ao Cristo (3.1; 4.1; 6.20), provavelmente em Roma. Por isso, é conhecida
como uma das quatro cartas chamadas de "Epístolas da Prisão". As
outras três são Colossenses, Filipenses e Filemom. Efésios tem muita
afinidade com Colossenses, e talvez tenha sido escrita logo após esta. As
duas cartas podem ter sido levadas simultaneamente ao seu destino por um
cooperador de Paulo, chamado Tíquico (6.21; cf. Cl. 4.7).
É crença geral que Paulo escreveu Efésios também para outras
igrejas da região, e não apenas a Éfeso. Possivelmente ele a escreveu como
carta circular às igrejas de toda a província da Ásia. Muitos crêem que a
carta aos Efésios é a mesma carta aos Laodicenses, mencionada por Paulo em Cl
4.16
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FILIPENSES
Epístola aos Filipenses é como é conhecida a carta que o
apóstolo Paulo redigiu aos habitantes de Filipos, uma cidade importante no
Império Romano por causa de sua localização geográfica na região montanhosa
entre a Ásia e a Europa.
A espítola foi escrita, provavelmente, entre 53 e 58 d.C. E,
segundo a tradição, a carta teria sido escrita numa prisão em Roma, para a
igreja em Filipos. Entretanto há pesquisadores que argumentam em favor da
carta ter sido escrita numa prisão em Cesaréia ou ainda em Éfeso.
Esta afetuosa epístola elogia os filipenses por sua fé em CRISTO
e por seus apoio. Paulo os ajuda a centralizar a vida em Cristo e a estar
contentes em todas as situações, ser fortes em oração e imitar com alegria o
exemplo de seu Salvador, Jesus Cristo.
Esboços principais - 1º Paulo ora
pelos Filipenses. (Filipenses 1:1-11) - 2º As cadeias de Paulo fazem com que o
evangelho avance. (Filipenses 1:12-26) - 3° Cristo é modelo de humildade.
(Filipenses 1:27 à Filipenses 2:18) - 4º Paulo Louva a Timóteo e Epafrodito.
(Filipenses 2:19-30) - 5º Exortação ao
conhecimento e à paz de Cristo Jesus. (Filipenses 3:1-4,20) - 6° Saudações finais. (Filipenses 4:21-23)
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COLOSSENSES
Colossenses é o nome pelo qual é conhecida a epístola que o
apóstolo S. Paulo redigiu aos cristãos da Igreja situada em Colossos, uma
cidade da Ásia Menor, aproximadamente no ano 60 da era comum, durante a sua
prisão em Roma. O apóstolo Paulo escreveu aos colossenses depois que foi
informado sobre a situação espiritual daquela Igreja através de Epafras, um
colossense fundador e dirigente desta igreja, numa época em que falsos
mestres tentavam combinar elementos do paganismo e da filosofia secular com
as doutrinas cristãs, induzindo a um relativismo religioso. Embora nunca
tenha passado por Colossos, Paulo esteve em Laodicéia, em sua terceira viagem
missionária (ver Atos).
O conteúdo desta epístola aborda a supremacia e a plena
suficiência de Cristo. Alguns dos assuntos de maior relevância tratados na
carta seriam:
1. A pessoa e obra de Cristo(Colossenses 1:15-23); 2.
Advertências acerca das heresias e falsas doutrinas (Colossenses 2:8-23); 3. E a união do cristão com Cristo
(Colossenses 3:1-4).
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TESSALONICENSES
I Tessalonicenses é como é conhecida a primeira epístola que o
apóstolo S. Paulo redigiu aos habitantes de Tessalônica. Na segunda viagem
missionária, Paulo de Tarso pregou na sinagoga desta cidade - o templo
principal dos judeus daquela região da macedónia - lançando as fundações de
uma das mais marcantes igrejas da época (a que se destina esta epístola.
Alguma animosidade contra Paulo, por parte dos judeus da cidade, levaram-no a
fugir para Beréia.
São duas cartas escritas ao povo Tessalônico, a primeira
epístola é composta de cinco capítulos.Em seu capítulo primeiro, Paulo agradece
a fidelidade da igreja ao Senhor, dizendo que eles são fiés a Cristo e
imitadores Dele.
No capítulo Segundo, Paulo fala a respeito da chegada de Timóteo
e pede que continuem orando e tendo amor cristão uns com e pelos outros para
que permaneçam irrepreensíveis perante ao Senhor.
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TESSALONICENSES
(Continuação)
No quarto capítulo, Paulo lembra a igreja que deve andar de
maneira que agrada a Deus, que cada um busque santificar-se cada dia mais.
Que os irmãos permaneçam se afastando da prostituição, das mentiras, pois
Deus requer um povo santo e que Ele despreza a imundícia. Paulo também fala a
respeito dos que dormem em Cristo, para que creiam na ressurreição, dos que
morreram em Cristo, quando Jesus voltar nos altos céus para buscar a sua
Igreja. Fala a respeito do retorno de Cristo para buscar a sua igreja.
No último capítulo, Paulo fala a respeito de como será a vinda
de Cristo, ele compara que a sua vinda será como o ladrão a noite, que
portanto, devemos sempre estarmos alerta e nos comportarmos como Cristo
requer de sua igreja. Que o povo deveria continuar em constante oração, dando
graças ao Senhor em todas as coisas, não reprimindo o Espírito Santo,
examinando todas as coisas e guardando somente o bem, não desprezando as
profecias e afastando-nos de tudo que aparentar ser mal
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II
TESSALONICENSES
A Segunda Epístola aos
Tessalonicenses é como é conhecida a segunda carta que o apóstolo S. Paulo
redigiu aos habitantes de Tessalônica.
Salónica (português europeu) ou Salônica (português brasileiro),
também conhecida como Tessalónica (português europeu) ou Tessalônica
(português brasileiro) (em grego Θεσσαλονίκη, transl. Thessaloníki,
"vitória sobre os tessálios") é a segunda maior cidade da Grécia e
a principal cidade da região grega da Macedônia. Sua população é de 800.764
habitantes, contando com os subúrbios junto ao golfo Termaico.
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I TIMÓTEO
A Primeira Epístola a
Timóteo é como é conhecida a primera carta que o apóstolo S. Paulo redigiu a
Timóteo. Desde o início do século XVIII, I e II Timóteo, bem como a Epístola
a Tito têm sido designadas Epístolas Pastorais. Embora não seja completamente
adequada, essa designação indica a natureza prática do assunto explorado
nessas epístolas.
I Timóteo foi escrita na Macedônia (provavelmente em Filipos),
cerca de 64 d.C., durante o intervalo entre o primeiro e o segundo
aprisionamento de Paulo em Roma.
Proporcionar encorajamento e instrução a Timóteo, um jovem
líder. Não foi Paulo o fundador da igreja em Éfeso. Certamente fora um dos
discípulos de João, talvez o próprio Apolo, pregador eloqüente da época.
O que se destaca nesta igreja é que não basta a uma igreja ser
cristã, unida e cultivar vários outros valores importantes na vida do povo de
Deus. Ela deve ser cheia do Espírito Santo. Não basta apenas ter a herdade da
eloqüência, precisa ser avivada pelo poder de Deus. Ao chegar ali, Paulo
estranhou ao ver uma igreja tão pequena, apenas com alguns poucos discípulos
(At 19.1).
Mears, Henrietta C. Estudo Panorâmico da Bíblia. São Paulo / SP.
Editora Vida, 1978.
Wood, Leon J. A Bíblia e os Eventos Futuros. Panorama da
Escatologia Bíblica. Interlagos / SP. Editora Candeia, 1ª Edição, 1993. - Bíblia
de Estudo Almeida. SBB. 1999. - Bíblia de Estudo Vida Nova. Edições Vida
Nova. SBB. 10ª Edição 1988. - Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Edições
CPAD. Edição 1995. - Revista
Explicando as Escrituras. Lições Para Escola Bíblica Dominical. Igreja
Metodista Wesleyana. 1º Semestre de 2003. Escritas pelo Pastor Marcos Batista
de Oliveira.
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II TIMÓTEO
A Segunda Epístola a Timóteo
é como é conhecida a segunda carta que o apóstolo S. Paulo redigiu a Timóteo.
Nesta segunda carta, o tema central desloca-se da comunidade de
Éfeso para a relação pessoal entre Paulo e Timóteo. Foi escrita, na prisão,
em Roma, provavelmente no ano 67 d.C, pouco antes da morte do Apóstolo.
Próximo de seu martírio, Paulo deseja rever Timóteo e o exorta a
manter-se perseverante, mesmo que para isso seja necessário sofrer por causa
do Evangelho
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TITO
Epístola a Tito é como é conhecida a epístola que o apóstolo S.
Paulo redigiu a Tito.
Tito era um cristão gentio que foi provavelmente convertido por
Paulo (Tt 1.4). O Novo Testamento provê pouca informação a respeito dele e
não é mencionado no Livro de Atos.
Tito serviu como representante de Paulo na Ilha de Creta (Tt
1.5) na província da Dalmácia (2Tm 4.10. Paulo escreveu a Tito de Nicópolis,
estando na Macedônia (Tt 3.12) Numa parte anterior de sua viagem, ele (Paulo)
e Tito tinham estado envolvidos em atividade missionária na ilha de Creta,
que necessitava desesperadamente de "desenvolver a mente de Cristo"
(1Co 2.16)
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FILEMON
Filemon (ou Filémon) é uma das epístolas do Novo Testamento. Faz
parte do chamado corpus paulinum, o grupo de cartas escritas pelo (ou
associadas ao) apóstolo Paulo.
A carta inicia-se com uma apresentação (vv. 1-3). Logo após, há
os agradecimentos a Filemon por seu amor e por sua fé (vv. 4-7). A parte
central da carta é o pedido feito a Filemon a respeito do escravo Onésimo.
Este havia fugido e, neste ínterim, se convertido ao cristianismo. Paulo,
então, pede a Filemon que perdoe Onésimo e o acolha como um irmão em Cristo
(vv. 8-22). Por fim, há as saudações finais (vv. 23s) e uma bênção (v. 25).
Estrutura: a. Saudação (1-3);
b. Ações de Graça (4-7); c. Intercessão por Onésimo (8-22); i.O envio de
Onésimo a Filemon (8-16); 1. A pessoa de Onésimo (8-10); 2. O valor de
Onésimo (11); 3. A liberdade de Onésimo sugerida (12-16); ii. A recepção de
Filemon a Onésimo (17-22); d. Saudações Finais (23-25)
Há uma conexão grande entre as cartas a Filemon e aos
Colossenses. Além do estilo semelhante, as mesmas pessoas mencionadas em
Filemon (como o próprio Onésimo, Arquipo e Lucas, por exemplo) aparecem
também em Colossenses. Isto leva a crer que as duas cartas foram escritas na
mesma época, provavelmente entre os anos 59 e 61, período em que Paulo estava
preso em Roma.
Filemon é uma epístola dirigida a um indivíduo específico. Um
escravo seu, chamado Onésimo, havia fugido aparentemente depois de um roubo
(cf.v.18). Em situação desconhecida, Onésimo conheceu Paulo e, pelo
testemunho deste, acabou por se converter (v. 10). Paulo solicita, então, por
meio da carta, que Filemon receba seu escravo fugitivo de volta não como um
servo, mas como um irmão. Dois elementos são notáveis aí: Paulo não usa de
sua autoridade apostólica (vv. 8,14); e Paulo não pede a libertação de
Onésimo. Ele apela à consciência de Filemon para que o perdoe, ainda que o
mantivesse como seu servo.
Pelo menos, dois temas principais são desenvolvidos na epístola:
a necessidade do perdão, e a aplicação dos valores cristãos à realidade
social (especificamente, ao problema da escravidão).
Bibliografia: BROWN, Raymond. Introdução ao Novo Testamento. São
Paulo: Paulinas, 2004. pp. 665-675; KÜMMEL, Werner G. Introdução ao Novo
Testamento. São Paulo: Paulus, 1982. pp. 455-458.
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CARTAS GERAIS:
8 Livro
Cartas
encaminhadas, tendo sido nomeadas de acordo com os seus autores.
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NOME
DO LIVRO - COMENTÁRIO
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HEBREUS
Os hebreus (do hebraico עברים, transl. ʿIvrim, "descendentes do patriarca bíblico Éber") é o
nome dado ao povo que viveu na região do Oriente Médio a partir do segundo
milênio a.C., e que daria origem aos povos semitas como os israelitas,
antepassados históricos e espirituais dos atuais judeus.
No século XIX, o movimento sionista, organizado por Theodor
Herzl, passou a ocupar terras na Palestina e, com o apoio da Inglaterra,
interessada em pender o equilíbrio político e econômico para seus
interesses.[carece de fontes?] Dessa forma, a presença judaica passou, aos
poucos, a superar a de palestinos, descendentes dos antigos filisteus. Em
1948, a Assembléia Geral da ONU, sob impacto do Holocausto,[carece de
fontes?] criou o Estado de Israel, juntamente com a criação de um estado palestino,
que consistiria dos territórios da Cisjordânia e Transjordânia. Assim, o povo
hebreu, agora conhecido como judeu, voltou à sua Terra Prometida. Enquanto
isso, grupos palestinos lutam pela criação de um estado palestino que inclua
Jerusalém Oriental, se utilizando inúmeras vezes de atentados terroristas
contra Israel (estado que não é reconhecido por eles).
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TIAGO
A Epistola de Tiago não foi aceita senão progressivamente na
Igreja. Se sua canonicidade não parece ter criado problemas no Egito, onde
Orígenes a cita como Escritura inspirada, Eusébio de Cesaréia, no começo do
século IV, reconhece que ela ainda é contestada por alguns. Nas Igrejas de
língua siríaca, foi apenas no decurso do século IV que a epístola foi
introduzida no cânon do Novo Testamento. Na África, Tertuliano e Cipriano a
desconhecem e o catálogo de Mommsen (cerca do ano de 360) ainda não a contém.
Não figura no cânon de Muratori, editado por Ludovico Antonio Muratori, e é
muito duvidoso que ela tenha sido citada por Clemente Romano ou pelo autor do
Pastor de Hermas. Foi, porém, incluída entre os 27 livros do Novo Testamento
relacionados por Atanásio de Alexandria e posteriormente confirmada por uma
série de concílios no século IV.
Durante a Reforma, alguns teólogos, como Martinho Lutero,
argumentavam que a epístola não deveria integrar o Novo Testamento canônico,
devido à aparente controvérsia entre a "justificação pelas obras",
ali contida, e a "justificação pela fé" pregada nas cartas
paulinas. Lutero via aí uma contradição com a doutrina da sola fide
("somente pela fé").
A maior parte das denominações do Cristianismo consideram-na
hoje uma epístola canônica do Novo Testamento. Quando as Igrejas aceitaram a
canonicidade desta epístola, identificaram comumente como seu autor o Tiago,
irmão de Jesus ("o irmão do Senhor", Gl 1:19), cuja função tão
marcante na primeira comunidade de Jerusalém (At 12:17ss; 15:13-21; 21:18-26;
1Cor 15:7; Gl 1:19; 2:9,12) foi coroada pelo martirio nas mãos de judeus no
ano 62.
A epístola foi dirigida aos judeus da Dispersão, "às doze
tribos que se encontram na Dispersão" (Ti 1:1). O objetivo do escritor
foi ressaltar os deveres práticos da vida cristã. Os vícios contra os quais
ele alerta são: formalismo, que faz o culto a Deus consistir de abluções e
cerimônias externas, quando deveria ser, recorda o autor (1:27), amor ativo e
pureza; fanatismo, que, sob o disfarce de zelo religioso, estava destruíndo
Jerusalém (1:20); fatalismo, ao apontar a Deus como causa da tentação (1:13);
crueldade, na lisonja ao rico e desprezo ao pobre (2:2); falsidade, que torna
as palavras e os juramentos meras brincadeiras (3:2-12); partidarismo (3:14);
maledicência (4:11); jactância (4:16); opressão (5:4). A grande lição de
Tiago é a paciência: na provação (1:2), nas boas obras (1:22-25), sob
provocação (3:17), sob opressão (5:7), sob perseguição (5:10); a base para a
paciência, em Tiago, é o fato de que "a vinda do Senhor está
próxima" (5:8).
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I PEDRO
I Pedro é a primeira epístola (carta) do apóstolo Pedro, um dos
livros do Novo Testamento da Bíblia. O autor se identifica como "Pedro,
Apóstolo de Jesus Cristo" (1Pedro 1:1). Que ele é o bem conhecido
apóstolo dos Evangelhos e de Atos é confirmado tanto por evidências internas
como externas. O autor descreve a si próprio como testemunha dos sofrimentos
de Cristo (1Pedro 5:1), e exitem vários ecos dos ensinamentos e dos feitos de
Jesus na espístola (p.ex. 1Pedro 5:2-3; João 21:15-17). Vários paralelos de
pensamentos e frases entre 1 Pedro e os discursos de Pedro em Atos dão ainda
mais apoio adicional à autoria de Pedro (1Pedro 2:7-8; Atos 4:10-11).
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II PEDRO
II Pedro é a segunda epístola (carta) do apóstolo Pedro,
escrita, provavelmente, por volta dos anos 65 a 67 da era comum, uns três
anos depois da primeira carta.
A epístola teria sido redigida pouco antes da morte do apóstolo
que, conforme a tradição cristã, teria sido crucificado de cabeça pra baixo,
durante as perseguições empreendidas pelo imperador Nero. Assim, o local mais
provável onde a epístola teria sido escrita é a cidade de Roma. Os prováveis
destinatários da carta seriam a Igreja como um todo, gentios e judeus
cristãos espalhados pela Ásia Menor, que seriam as mesmas comunidades da
primeira epístola, onde se proliferava o gnosticismo.
O propósito da obra é advertir os cristãos contra os
ensinamentos dos falsos mestres, exortando-os a continuar crescendo na fé e
no conhecimento de Cristo, o que demonstra uma forte semelhança com a
epístola de Judas.
Sabendo que seria morto pela sua fé, Pedro diz que buscaria
meios para que suas mensagens pudessem continuar sendo propagadas após o seu
martírio (capítulo 1, versos de 12 a 15). Dividida em três capítulos, a
epístola aborda brevemente a certeza sobre o retorno de Jesus Cristo, fazendo
uma interessante comparação com o dilúvio na época de Noé, explicando que a
Terra será julgada pelo fogo. Ao final, Pedro recomenda que o cristão deve
esperar o retorno de Jesus, viver com retidão, estudar as Escrituras e buscar
o seu crescimento, fazendo uma menção às epístolas de Paulo, as quais já estariam
sendo deturpadas desde aquela época (versos 15 e 16 do capítulo 3).
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I JOÃO
A data provável que esta epístola tenha sido escrita seria entre
os anos 85 e 90 da era comum, em Éfeso. A falta de especial dedicação e
saudação, indicam que a carta foi circular, provavelmente enviada às igrejas
da província da Ásia Menor, perto de Éfeso, onde, segundo uma tradição
antiga, João teria passado seus últimos dias. Por causa da linguagem
utilizada, pode-se inferir que o autor conhecia pessoalmente os destinatários
da carta.
O objetivo de João ao escrever era expor a heresia dos falsos
mestres e confirmar a fé dos verdadeiros crentes. João declara ter escrito
para dar garantia da vida eterna àqueles que Crêem “no nome do Filho de Deus
(5.13). A incerteza de seus leitores sobre sua condição espiritual foi
causada por um conflito desordenado com os mestres de uma falsa doutrina.
João refere-se ao ensinamento como enganosos (2.26; 3.7) e aos mestres como
“falsos profetas” (4.1), mentirosos (2.22) e anticristos (2.18,22; 4.3). Eles
um dia tinha estado com a igreja, mas tinha se afastado (2.19) e tinha se
“levantado no mundo” (4.1) para propagar sua perigosa heresia.
O método de João em expor os erros dos hereges e confrontá-los
com a verdade. Cristo Jesus é a fonte da vida e nós podemos receber a vida
eterna que Ele nos prometeu. E essa vida é oferecida a todos,
indistintamente, não somente a um grupo de iniciados na doutrina gnóstica.
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II JOÃO
A Segunda Epístola de João é a segunda carta do apóstolo João,
um dos livros do Novo Testamento da Bíblia.
Embora trate-se de uma carta anônima, o seu estilo e vocabulário
indicam claramente que foi escrita pelo autor do Evangelho de João.
Evidências internas também apontam João como o autor, e o antigo testemunho
atribui, com unanimidade, a carta a ele.
A falta de especial dedicação e saudação indicam que a carta foi
circular, provavelmente enviada à igrejas da Ásia Menor perto de Éfeso, onde
João passou seus últimos dias.
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III JOÃO
III João é a terceira epístola do apóstolo João, um dos livros
do Novo Testamento da Bíblia, escrito, provavelmente no ano 90 da era comum,
na cidade de Éfeso.
Com apenas 15 versos em um único capítulo, a epístula tem um
destinatário certo, o presbítero Gaio, homem de uma das igrejas da Ásia
Menor, tendo o propósito de motivá-lo em sua vida cristã. Além do próprio
João e de Gaio, dois outros personagens são mencionados na carta, a saber,
Diótrefes e Demétrio. Gaio é descrito como um homem generoso e hospitaleiro
que dava abrigo aos missionários em sua casa. Demétrio é mencionado como
alguém que ama a verdade. Seria um outro membro proeminente das Igrejas na
Ásia.
Já Diótrefes é exposto como um sujeito que cuida de seus
próprios interesses e tenta utilizar-se da Igreja local para alcançar o
poder. Foi um homem que menosprezou a autoridade do apóstolo, agindo com
orgulho e soberba, causando divisão na Igreja.
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JUDAS
Epístola do apóstolo São Judas Tadeu (ou Judas, irmão de Tiago),
o penúltimo livro do Novo Testamento da Bíblia, escrita provavelmente no ano
65 da era comum.
Os destinatários da epístola poderiam ser judeus convertidos ao
cristianismo espalhados pela Ásia Menor, embora a epístola não dê informações
cabais para que público específico Judas teria se dirigido. O seu conteúdo
apenas indica que os destinatários seriam pessoas conhecedoras do Antigo
Testamento e das tradições judaicas, não havendo referências expressas aos
gentios. O propósito principal dessa epístola é a advertência contra os
mestres imorais e as heresias da época, que colocavam em risco a fé dos
cristãos. Há quem diga que Judas estaria escrevendo contra os mestres ateus
que afirmavam que aos cristãos seria permitido fazer tudo o quanto
desejassem, sem temer o castigo divino. Assim, sua carta enfoca a apostasia,
que seria a troca dos ensinamentos cristãos pelas falsas doutrinas.
A epístola é bem pequena e tem apenas 25 versículos em um único
capítulo. Inicia-se com uma curta introdução de dois versos, fala sobre o
perigo da atuação de homens perversos que estavam tentando alterar o
propósito da fé cristã, dá exemplos históricos sobre os falsos mestres
descrevendo o caráter destes, destaca o viver em santidade como o objetivo
dos convertidos e conclui com sua benção apostólica.
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JUDAS
A epístola é bem pequena e tem apenas 25 versículos em um único
capítulo. Inicia-se com uma curta introdução de dois versos, fala sobre o
perigo da atuação de homens perversos que estavam tentando alterar o
propósito da fé cristã, dá exemplos históricos sobre os falsos mestres
descrevendo o caráter destes, destaca o viver em santidade como o objetivo
dos convertidos e conclui com sua benção apostólica.
Curiosamente, encontra-se nos seus versos 14 e 15 uma breve
citação do livro apócrifo de Enoque (antepassado de Noé) - o livro de Enoque,
sobre uma profecia do julgamento dos homens maus.
Outro ponto da epístola que desperta a atenção é o seu verso 9
que fala sobre uma disputa entre o Arcanjo Miguel e o diabo pelo corpo de
Moisés, incidente este que não está registrado em nenhuma outra parte das
Escrituras, cuja narrativa é atribuída à citação de um livro antigo chamado
de Assunção de Moisés, uma vez que o capítulo 34 de Deuteronômio nada diz a
respeito do fato comentado pelo apóstolo.
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LIVRO PROFÉTICO:
1 Livro
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NOME
DO LIVRO - COMENTÁRIO
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APOCALIPSE
A palavra apocalipse (termo primeiramente usado por F. Lücke)
(1832) significa, em grego, "Revelação". Um "apocalipse",
na terminologia do judaísmo e do cristianismo, é a revelação divina de coisas
que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Por
extensão, passou-se a designar de "apocalipse" aos relatos escritos
dessas revelações.
Devido ao fato de, na maioria das bíblias em língua portuguesa
se usar o título Apocalipse e não Revelação, até o significado da palavra
ficou obscuro, sendo às vezes usado como sinônimo (errôneo) de "fim do
mundo".
Para os cristãos, o livro possui a pré-visão dos últimos
acontecimentos antes, durante e após o retorno do Messias de Deus. Alguns
Protestantes e Católicos entendem que os acontecimentos previstos no livro já
teriam começado.
A literatura apocalíptica tem uma importância considerável na
história da tradição judaico-cristã-islâmica, ao veicular crenças como a
ressurreição dos mortos, o dia do Juízo Final, o céu, o inferno e outras que
são ali referidas de forma mais ou menos explícita.
Eu, João, irmão vosso e companheiro convosco na aflição, no
reino, e na perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da
palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Eu fui arrebatado em espírito no
dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que
dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a
Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia. (Ap 1:9–11)
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