Apresentação mensagens

Espero que você goste, a intenção é criar um portal para se ter a oportunidades de se estudar a palavra de Deus, independente de sua religião.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A administração dos bens do Senhor e emprego dos talentos

Paz,
Compartilhando um estudo feito.

Denominei “A administração dos bens do Senhor e emprego dos talentos”

            À igreja de Deus, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, Senhor deles e nosso.
            Voluntários pregadores das boas nova por convicção (palavra), embaixadores de Cristo na terra (2Co 5:20).
            Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
            Primeiramente gostaria de compartilhar convosco uma denominação “mordomia cristã”, gostei deste nome, trata-se de mordomia que o verdadeiramente convertido tem de entregar a administração da sua vida à Deus, seu corpo é habitação do Espírito Santo de Deus e conforme declarado em ICo 1:5 e 7, permita-me a transcrição:
5 Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento
7 De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo,
            Seria o privilégio que temos de ter conosco o Espírito Santo de Deus como ajudador, assim, justificando que os primeiros sejam os derradeiros constantes de MT 20:16 .
            Vamos avançar agora, assim, pertencemos a Deus, a administração de nossas vidas (o que se chama mordomia cristã) esta em suas mãos, mas não há propriedade. Paulo pergunta aos crentes de corinto: “... que tens tu que não tenha recebido?...” (1Co 4:7). Você é administrador das coisas de Deus.
Sendo administrador das coisas de Deus que Ele nos emprestou, nos deu a posse, resguardando para si a propriedade, como na locação o locatário tem a posse do imóvel (locação=cessão onerosa da posse), Deus faz conosco melhor utilizando a modalidade de COMODATO (comodato=cessão gratuita da posse).
 Sendo comodatário dos bens de propriedade de Deus nós teremos que Lhe prestar contas de tudo. Se fizer um bom trabalho, receberá recompensa. Se administrar mal, será punido na volta do Senhor. Leia a parábola registrada em Lucas 12:41-48. Essa é a sua história. De tudo terá que Lhe prestar contas. Use bem os seus três “Ts”: Talentos, Tempo e Tesouros.
41 E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
42 E disse o SENHOR: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
43 Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
44 Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.
45 Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se,
46 Virá o senhor daquele servo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
47 E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
48 Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.
            Veja que o versículo 47 deste diploma espiritual, descreve sobre o servo que soube a vontade de seu senhor e não vez conforme este determinou, este será castigado com muitos açoites, este faz por desobediência.
            A primeira parte do versículo 48 tem como alvo aquele que não soube as coisas do senhor e também não procurou saber, mantendo-se leigo por opção deixando de se alimentar da palavra, sendo que este também será castigado, por fazer coisas dignas de açoito, este faz por desconhecimento.
A parte final do versículo 48 corrobora com a tese de que quanto mais lhe for cedido em comodato (cessão gratuita da posse) pelo Senhor, mais lhe será cobrado, assim, quanto maior seus talentos (naturais ou adquiridos) e dons espirituais recebidos, tendo sido muito lhe confiado, muito mais se lhe pedirá.
            Sendo comodatário dos bens de propriedade de Deus nós teremos que Lhe prestar contas de tudo. Se fizer um bom trabalho, receberá recompensa. Se administrar mal, será punido na volta do Senhor. Leia a parábola registrada em Lucas 12:41-48. Essa é a sua história. De tudo terá que Lhe prestar contas. Use bem os seus três “Ts”: Talentos, Tempo e Tesouros
            As suas habilidades de desmembram em Talentos Naturais, Talentos Adquiridos e Dons Espirituais, Os talentos naturais são concedidos por Deus, ainda quando embrião, você já nasce com eles, trata-se de aptidões pessoais, para beneficio da vida natural do homem, tanto os Cristãos como não Cristãos tem talentos para serem aplicados na vida secular (secular = advém do mundo, da vida civil), bem como no campo religioso (ex. cantor, escritor, pintor, administrador, cozinheiro), aqui podemos aplicar o Salmo 139:16 “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia”.
            Os talentos adquiridos você passa a tê-los pelos obstáculos enfrentados na vida tanto cristã como secular, pelas adversidades do dia-a-dia tanto no campo profissional, familiar e evangélico.
            Vamos agora a parábola dos talentos (Mt 25:14-30), pelo que vejamos:
14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens.
15 E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
16 E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.
17 Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
18 Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
20 Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.
21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
22 E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.
23 Disse-lhe o seu SENHOR: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
25 E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26 Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
27 Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.
28 Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.
29 Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.
30 Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
            Veja então que o Senhor lhe deu talentos naturais e deves empregá-los tanto na vida secular quando na vida cristã, utilizando os talentos naturais busque adquirir novos talentos (talentos adquiridos), trabalhe na obra, não fique parado, busque conhecer a palavra, se esforce, trabalhe os talentos naturais que Deus lhe deu e busque empregá-los na obra, bem como adquira novos talentos, aprimore seu conhecimento. O servo que trabalhou os seus talentos aprimorando-os e adquirindo novos talentos foste fiel sobre o pouco e com isto recebeu o muito, qual seja, a vida celestial, o servo que ficou apenas com aquele talento que Deus lhe deu, não aprimorando-o e tampouco utilizando-o para adquirir novos talentos foi entendido como servo mau e negligente, pois não trabalhou o talento concedido por Deus e tampouco adquiriu novos, assim, declarado inútil sendo lançado nas trevas, onde há choro e ranger de dentes.
            Não basta guardar o talento que Deus lhe deu, necessário aprimorá-lo e adquirir novos talentos, pois a devolução do talento não é o suficiente, necessário adquirir novos talentos e empregá-los na obra.
            Jesus contou aos discípulos a parábola dos talentos, exortando-os para que ficassem atentos à Sua volta. Jesus se refere, simbolicamente, às habilidades naturais ou espirituais com que se deve servir a Deus.
            A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém.


Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
            Peço vênia para emendar os comentários sobre a parábola dos talentos e o faço pelo quanto segue:
I.                   INTRODUÇÃO:
1.                  Tanto no apagar das luzes do ano de 2.008, quando no inicio de nossa era Cristã, a coisa não é diferente, se quiseres chamar a atenção de um grupo de pessoas, se quiseres ser ouvido com atenção, basta falar em dinheiro, falar de negócio, falar de lucro e de multiplicação.
2.                              Nosso Senhor Jesus Cristo, mestre dos mestres, pregador dos pregadores, sábio nas palavras e na forma de comunicação sabia muito bem disto, desta forma declarou a parábola dos talentos descrita no Livro de Mateus Capitulo 25, versículos de 14 à 30.
3.                  Não tenho nenhuma dúvida que o talento declarado na “parábola” trata-se de uma unidade moeda da antiguidade grega e romana.
4.                              A comprovação disto esta (MT 25:27) Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros”.
II.                 TALENTO COMO UNIDADE DE MOEDA:
Moeda de ouro antiga, simbolizando o talento
1.                  O talento de ouro ou prata era a unidade de moeda romana para grandes quantidades de dinheiro. O talento foi introduzido na Grécia Antiga e depois adaptado para o sistema monetário romano.
2.                  Um talento era igual a 60 minas, que, por sua vez eram equivalentes a 100 drachmas. Sabendo que um drachma era igual a 4,5 a 6 gramas de ouro ou prata, um talento significava entre 27 a 36 quilogramas de metal.
3.                  Para se ter uma ideia da riqueza dos aristocratas romanos, pode-se citar os exemplos dos dotes atribuídos a uma rapariga à altura do seu casamento, que variavam entre 50 a 300 talentos, normalmente de ouro. Júlia Cesaris, a filha de Júlio César, foi dotada com 100 talentos de ouro no seu casamento com Pompeu. Esta quantidade corresponte a cerca de 3,6 toneladas de ouro, vários milhões de euros em moeda actual.
4.                  Concluindo, era a moeda de uso corrente nos tempos de Jesus Cristo.
III.              DEFINIÇÃO PARÁBOLA:
1.                  O texto descrito em Mt 25:14-30, trata-se de uma “parábola”, assim, precisamos definir uma parábola.
2.                  Narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca outra realidade de ordem superior (Dicionário Aurélio - pág. 513).
3.                  É uma espécie de alegoria apresentada sob forma de uma narração, relatando fatos naturais ou acontecimentos possíveis, sempre com o objetivo de declarar ou ilustrar uma ou várias verdades.  (LUND/P, E.; NELSON, C. – Hermenêutica – Ed. Vida – pág. 81).
4.                  Nos Evangelhos sinópticos, as parábolas e ditos parabólicos proferidos por Jesus somam em torno de 60, ou seja, representam a terça parte de todas as palavras dele que foram registradas nas quatro biografias, de acordo com alguns estudiosos, tornando as parábolas uma importante característica do discurso de Jesus.
5.                  Jesus utiliza-se das parábolas para transmitir ensinamentos profundos. A despeito disso, a maioria delas sempre é marcada pela simplicidade e brevidade. Poucas delas são longas, como acontece com a Parábola dos Talentos (Mt 25.14-30) ou a Parábola do Filho Pródigo (Lc 11.32).
IV.             TRADUÇÃO DO TEXTO E ENSINAMENTO:
1.                  Embora seja de grande importância a tradução de um texto bíblico para a sua língua originalmente escrita, não se pode perder o foco do significado de uma parábola, Narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca outra realidade de ordem superior” bem como tudo o mais acima exposto.
2.                  O importante das parábolas é o ensinamento superior que aquela narração alegórica expressa, assim, é muito mais importante buscar a interpretação correta da parábola em si do que sua tradução.
V.                COMENTÁRIOS PARÁBOLA DOS TALENTOS:
1.                  Quando procedemos a tradução da parábola dos talentos, impreterivelmente iremos nos deparar com dinheiro, com rendimentos, multiplicação do dinheiro, juros, desvalorização pela falta de correção.
2.                  Jesus utilizou nesta “parábola” a questão financeira e econômica para prestar um ensinamento de algo muito maior.
3.                  Não posso me apegar exclusivamente na tradução do texto para o grego, ou na questão da multiplicação financeira quantia financeira entregue os servos, sob pena de perder o principal, qual seja, o ensinamento que o texto tem a oferecer.
4.                  No mundo celestial o dinheiro não entra, o mundo celestial é amor, é paz e é justiça.
5.                  Deus não esta nenhum pouco interessado na multiplicação de seu dinheiro ou do dinheiro do seu patrão, seja ele real, dólar, euro, ou talento (como moeda), assim, não posso me apegar nesta questão de que o talento ali empregado era a moeda, mesmo sabendo que era dinheiro, o principal é o ensinamento e não a interpretação pura e simples da parábola.
6.                  Tanto assim é verdade que na “parábola” do rico insensato (Lc 12:16-20).
7.                  Entramos em confusão quando misturamos as coisas celestiais com dinheiro e sua multiplicação, Jesus usou isto muito bem com maestria, porém, para edificação dos crentes o caminho seria partir para o ensinamento que a parábola quis nos dar, do que buscar a tradução do texto e declarar que o talento ali empregado trata-se de uma unidade de valor (dinheiro).
8.                  O ensinamento da parábola tem como base o emprego de suas aptidões naturais, se suas habilidades, de sua capacidade, na obra de Deus, no cumprimento da “grande comissão” (ir e pregar).
9.                  Assim, no ensinamento e não na tradução o talento, vocação ou dom é também o nome que se dá a habilidades entregues a tí por Deus.  Afirma-se que tal pessoa tem talento para a música, ou talento culinário, ou talento para lidar com crianças, por exemplo. Havendo uma conotação de talento com habilidades humanas.
VI.             REITERANDO:
1.                  Veja então que o Senhor lhe deu talentos naturais e deves empregá-los tanto na vida secular quando na vida cristã, utilizando os talentos naturais busque adquirir novos talentos (talentos adquiridos), trabalhe na obra, não fique parado, busque conhecer a palavra, se esforce, trabalhe os talentos naturais que Deus lhe deu e busque empregá-los na obra, bem como adquira novos talentos, aprimore seu conhecimento. O servo que trabalhou os seus talentos aprimorando-os e adquirindo novos talentos foste fiel sobre o pouco e com isto recebeu o muito, qual seja, a vida celestial, o servo que ficou apenas com aquele talento que Deus lhe deu, não aprimorando-o e tampouco utilizando-o para adquirir novos talentos foi entendido como servo mau e negligente, pois não trabalhou o talento concedido por Deus e tampouco adquiriu novos, assim, declarado inútil sendo lançado nas trevas, onde há choro e ranger de dentes.
2.                  Não basta guardar o talento que Deus lhe deu, necessário aprimorá-lo e adquirir novos talentos, pois a devolução do talento não é o suficiente, necessário adquirir novos talentos e empregá-los na obra.
3.                  Jesus contou aos discípulos a parábola dos talentos, exortando-os para que ficassem atentos à Sua volta. Jesus se refere, simbolicamente, às habilidades naturais ou espirituais com que se deve servir a Deus.
A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém.


Nenhum comentário:

Postar um comentário