Paz,
Compartilhando um estudo feito.
Denominei “A administração dos bens do Senhor e emprego dos
talentos”
À igreja de Deus, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos
os que em todo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, Senhor
deles e nosso.
Voluntários pregadores das boas nova por convicção (palavra), embaixadores de
Cristo na terra (2Co 5:20).
Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Primeiramente gostaria de compartilhar convosco uma denominação “mordomia
cristã”, gostei deste nome, trata-se de mordomia que o verdadeiramente
convertido tem de entregar a administração da sua vida à Deus, seu corpo é
habitação do Espírito Santo de Deus e conforme declarado em ICo 1:5 e 7,
permita-me a transcrição:
5 Porque em tudo fostes enriquecidos
nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento
7 De maneira que nenhum dom vos falta,
esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo,
Seria o privilégio que temos de ter conosco o Espírito Santo de Deus como
ajudador, assim, justificando que os primeiros sejam os derradeiros constantes
de MT 20:16 .
Vamos avançar agora, assim, pertencemos a Deus, a administração de nossas vidas
(o que se chama mordomia cristã) esta em suas mãos, mas não há propriedade.
Paulo pergunta aos crentes de corinto: “... que tens tu que não tenha
recebido?...” (1Co 4:7). Você é administrador das coisas de Deus.
Sendo administrador das coisas de Deus
que Ele nos emprestou, nos deu a posse, resguardando para si a propriedade,
como na locação o locatário tem a posse do imóvel (locação=cessão onerosa da
posse), Deus faz conosco melhor utilizando a modalidade de COMODATO
(comodato=cessão gratuita da posse).
Sendo comodatário dos bens de
propriedade de Deus nós teremos que Lhe prestar contas de tudo. Se fizer um bom
trabalho, receberá recompensa. Se administrar mal, será punido na volta do
Senhor. Leia a parábola registrada em Lucas 12:41-48. Essa é a sua história. De
tudo terá que Lhe prestar contas. Use bem os seus três “Ts”: Talentos, Tempo e
Tesouros.
41
E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
42
E disse o SENHOR: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs
sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
43
Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo
assim.
44
Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.
45
Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e
começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a
embriagar-se,
46
Virá o senhor daquele servo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não
sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
47
E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez
conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
48
Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será
castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que
muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.
Veja
que o versículo 47 deste diploma espiritual, descreve sobre o servo que soube a
vontade de seu senhor e não vez conforme este determinou, este será castigado
com muitos açoites, este faz por desobediência.
A primeira parte do versículo 48 tem como alvo aquele que não soube as coisas
do senhor e também não procurou saber, mantendo-se leigo por opção deixando de
se alimentar da palavra, sendo que este também será castigado, por fazer coisas
dignas de açoito, este faz por desconhecimento.
A parte final do versículo
48 corrobora com a tese de que quanto mais lhe for cedido em comodato (cessão
gratuita da posse) pelo Senhor, mais lhe será cobrado, assim, quanto maior seus
talentos (naturais ou adquiridos) e dons espirituais recebidos, tendo sido
muito lhe confiado, muito mais se lhe pedirá.
Sendo comodatário dos bens de propriedade de Deus nós teremos que Lhe prestar
contas de tudo. Se fizer um bom trabalho, receberá recompensa. Se administrar
mal, será punido na volta do Senhor. Leia a parábola registrada em Lucas
12:41-48. Essa é a sua história. De tudo terá que Lhe prestar contas. Use bem
os seus três “Ts”: Talentos, Tempo e Tesouros
As suas habilidades de desmembram em Talentos Naturais, Talentos Adquiridos
e Dons Espirituais, Os talentos naturais são concedidos por Deus,
ainda quando embrião, você já nasce com eles, trata-se de aptidões pessoais,
para beneficio da vida natural do homem, tanto os Cristãos como não Cristãos
tem talentos para serem aplicados na vida secular (secular = advém do mundo, da
vida civil), bem como no campo religioso (ex. cantor, escritor, pintor,
administrador, cozinheiro), aqui podemos aplicar o Salmo 139:16 “Os teus
olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram
escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas
havia”.
Os talentos adquiridos você passa a tê-los pelos obstáculos enfrentados
na vida tanto cristã como secular, pelas adversidades do dia-a-dia tanto no
campo profissional, familiar e evangélico.
Vamos agora a parábola dos talentos (Mt 25:14-30), pelo que vejamos:
14
Porque
isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus
servos, e entregou-lhes os seus bens.
15
E
a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua
capacidade, e ausentou-se logo para longe.
16
E,
tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou
outros cinco talentos.
17
Da
mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
18
Mas
o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19
E
muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
20
Então
aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos,
dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos
que granjeei com eles.
21
E
o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel,
sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
22
E,
chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor,
entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.
23
Disse-lhe
o seu SENHOR: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito
te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24
Mas,
chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que
és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
25
E,
atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26
Respondendo,
porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde
não semeei e ajunto onde não espalhei?
27
Devias
então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o
meu com os juros.
28
Tirai-lhe
pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.
29
Porque
a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até
o que tem ser-lhe-á tirado.
30
Lançai,
pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de
dentes.
Veja
então que o Senhor lhe deu talentos naturais e deves empregá-los tanto na vida
secular quando na vida cristã, utilizando os talentos naturais busque adquirir
novos talentos (talentos adquiridos), trabalhe na obra, não fique parado,
busque conhecer a palavra, se esforce, trabalhe os talentos naturais que Deus
lhe deu e busque empregá-los na obra, bem como adquira novos talentos, aprimore
seu conhecimento. O servo que trabalhou os seus talentos aprimorando-os e
adquirindo novos talentos foste fiel sobre o pouco e com isto recebeu o muito,
qual seja, a vida celestial, o servo que ficou apenas com aquele talento que
Deus lhe deu, não aprimorando-o e tampouco utilizando-o para adquirir novos
talentos foi entendido como servo mau e negligente, pois não trabalhou o
talento concedido por Deus e tampouco adquiriu novos, assim, declarado inútil
sendo lançado nas trevas, onde há choro e ranger de dentes.
Não basta guardar o talento que Deus lhe deu, necessário aprimorá-lo e adquirir
novos talentos, pois a devolução do talento não é o suficiente, necessário
adquirir novos talentos e empregá-los na obra.
Jesus contou aos discípulos a parábola dos talentos, exortando-os para que
ficassem atentos à Sua volta. Jesus se refere, simbolicamente, às habilidades
naturais ou espirituais com que se deve servir a Deus.
A graça
do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja
com todos vós. Amém.
Graça
e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Peço vênia para emendar os comentários sobre a parábola dos talentos e o faço
pelo quanto segue:
I.
INTRODUÇÃO:
1.
Tanto
no apagar das luzes do ano de 2.008, quando no inicio de nossa era Cristã, a
coisa não é diferente, se quiseres chamar a atenção de um grupo de pessoas, se
quiseres ser ouvido com atenção, basta falar em dinheiro, falar de negócio,
falar de lucro e de multiplicação.
2.
Nosso Senhor Jesus Cristo, mestre dos mestres, pregador dos pregadores, sábio
nas palavras e na forma de comunicação sabia muito bem disto, desta forma
declarou a parábola dos talentos descrita no Livro de Mateus Capitulo 25,
versículos de 14 à 30.
3.
Não
tenho nenhuma dúvida que o talento declarado na “parábola” trata-se de uma
unidade moeda da antiguidade grega e romana.
4.
A comprovação disto esta (MT 25:27) “Devias então ter dado o meu
dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros”.
II.
TALENTO
COMO UNIDADE DE MOEDA:
Moeda de ouro antiga, simbolizando o talento
1.
O talento de ouro ou prata era a
unidade de moeda romana para grandes quantidades de dinheiro. O
talento foi introduzido na Grécia
Antiga e depois adaptado para o sistema monetário romano.
2.
Um talento era igual a 60 minas, que,
por sua vez eram equivalentes a 100 drachmas. Sabendo que um drachma era
igual a 4,5 a 6 gramas de ouro ou prata, um talento significava entre 27 a 36
quilogramas de metal.
3.
Para se ter uma ideia da riqueza dos aristocratas
romanos, pode-se citar os exemplos dos dotes atribuídos a uma
rapariga à altura do seu casamento, que variavam entre 50 a 300 talentos,
normalmente de ouro. Júlia Cesaris, a filha de Júlio
César, foi dotada com 100 talentos de ouro no seu casamento com Pompeu. Esta
quantidade corresponte a cerca de 3,6 toneladas de ouro, vários milhões de euros em moeda actual.
III.
DEFINIÇÃO
PARÁBOLA:
1.
O
texto descrito em Mt 25:14-30, trata-se de uma “parábola”, assim, precisamos
definir uma parábola.
2.
Narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca
outra realidade de ordem superior (Dicionário Aurélio - pág. 513).
3.
É uma espécie de alegoria apresentada sob forma de uma
narração, relatando fatos naturais ou acontecimentos possíveis, sempre com o
objetivo de declarar ou ilustrar uma ou várias verdades. (LUND/P, E.;
NELSON, C. – Hermenêutica – Ed. Vida – pág. 81).
4.
Nos Evangelhos sinópticos, as parábolas e
ditos parabólicos proferidos por Jesus somam em torno de 60, ou seja,
representam a terça parte de todas as palavras dele que foram registradas nas
quatro biografias, de acordo com alguns estudiosos, tornando as parábolas uma
importante característica do discurso de Jesus.
5.
Jesus utiliza-se das parábolas para transmitir
ensinamentos profundos. A despeito disso, a maioria delas sempre é marcada pela
simplicidade e brevidade. Poucas delas são longas, como acontece com a Parábola
dos Talentos (Mt 25.14-30) ou a Parábola do Filho Pródigo (Lc 11.32).
IV.
TRADUÇÃO
DO TEXTO E ENSINAMENTO:
1.
Embora
seja de grande importância a tradução de um texto bíblico para a sua língua
originalmente escrita, não se pode perder o foco do significado de uma
parábola, “Narração
alegórica na qual o conjunto de elementos evoca outra realidade de ordem
superior” bem como tudo o
mais acima exposto.
2.
O
importante das parábolas é o ensinamento superior que aquela narração alegórica
expressa, assim, é muito mais importante buscar a interpretação correta da parábola
em si do que sua tradução.
V.
COMENTÁRIOS
PARÁBOLA DOS TALENTOS:
1.
Quando
procedemos a tradução da parábola dos talentos, impreterivelmente iremos nos
deparar com dinheiro, com rendimentos, multiplicação do dinheiro, juros,
desvalorização pela falta de correção.
2.
Jesus
utilizou nesta “parábola” a questão financeira e econômica para prestar um
ensinamento de algo muito maior.
3.
Não
posso me apegar exclusivamente na tradução do texto para o grego, ou na questão
da multiplicação financeira quantia financeira entregue os servos, sob pena de
perder o principal, qual seja, o ensinamento que o texto tem a oferecer.
4.
No
mundo celestial o dinheiro não entra, o mundo celestial é amor, é paz e é
justiça.
5.
Deus
não esta nenhum pouco interessado na multiplicação de seu dinheiro ou do
dinheiro do seu patrão, seja ele real, dólar, euro, ou talento (como moeda),
assim, não posso me apegar nesta questão de que o talento ali empregado era a
moeda, mesmo sabendo que era dinheiro, o principal é o ensinamento e não a
interpretação pura e simples da parábola.
6.
Tanto
assim é verdade que na “parábola” do rico insensato (Lc 12:16-20).
7.
Entramos
em confusão quando misturamos as coisas celestiais com dinheiro e sua
multiplicação, Jesus usou isto muito bem com maestria, porém, para edificação
dos crentes o caminho seria partir para o ensinamento que a parábola quis nos
dar, do que buscar a tradução do texto e declarar que o talento ali empregado
trata-se de uma unidade de valor (dinheiro).
8.
O
ensinamento da parábola tem como base o emprego de suas aptidões naturais, se
suas habilidades, de sua capacidade, na obra de Deus, no cumprimento da “grande
comissão” (ir e pregar).
9.
Assim,
no ensinamento e não na tradução o talento, vocação ou dom
é também o nome que se dá a habilidades entregues a tí por Deus.
Afirma-se que tal pessoa tem talento para a música, ou
talento culinário, ou talento para lidar com crianças,
por exemplo. Havendo uma conotação de talento com habilidades humanas.
VI.
REITERANDO:
1.
Veja
então que o Senhor lhe deu talentos naturais e deves empregá-los tanto na vida
secular quando na vida cristã, utilizando os talentos naturais busque adquirir
novos talentos (talentos adquiridos), trabalhe na obra, não fique parado,
busque conhecer a palavra, se esforce, trabalhe os talentos naturais que Deus
lhe deu e busque empregá-los na obra, bem como adquira novos talentos, aprimore
seu conhecimento. O servo que trabalhou os seus talentos aprimorando-os e
adquirindo novos talentos foste fiel sobre o pouco e com isto recebeu o muito,
qual seja, a vida celestial, o servo que ficou apenas com aquele talento que
Deus lhe deu, não aprimorando-o e tampouco utilizando-o para adquirir novos
talentos foi entendido como servo mau e negligente, pois não trabalhou o
talento concedido por Deus e tampouco adquiriu novos, assim, declarado inútil
sendo lançado nas trevas, onde há choro e ranger de dentes.
2.
Não
basta guardar o talento que Deus lhe deu, necessário aprimorá-lo e adquirir
novos talentos, pois a devolução do talento não é o suficiente, necessário
adquirir novos talentos e empregá-los na obra.
3.
Jesus
contou aos discípulos a parábola dos talentos, exortando-os para que ficassem
atentos à Sua volta. Jesus se refere, simbolicamente, às habilidades naturais
ou espirituais com que se deve servir a Deus.
A
graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo
seja com todos vós. Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário