quarta-feira, 18 de setembro de 2013

COLOQUE JESUS NO NEGÓCIO

COLOQUE JESUS NO NEGÓCIO
JOÃO 21:2-12
2 Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.
3 Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Dizem-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam.
4 E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus.
5 Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não.
6 E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes.
7 Então aquele discípulo, a quem Jesus amava, disse a Pedro: É o SENHOR. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.
8 E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes.
9 Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão.
10 Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes.
11 Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes e, sendo tantos, não se rompeu a rede.
12 Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor.

         Temos um ensinamento bíblico apresentado no Evangelho segundo a S. JOÃO, Capítulo 21, versículos de 02 à 12, conforme acima apresentado que cabe um reflexão sobre o mesmo, sendo que passo a expor o quanto segue.
         Primeiramente esta passagem aconteceu um período após a morte e ressurreição de Jesus, naqueles 40 dias que o filho de Deus ressurreto concluiu seus ensinamentos aos apóstolos, entre sua ressurreição e ascensão ao Pai.
         Podemos extrair dos escritos do evangelho segundo à João, divinamente inspirados pelo Espírito Santo de Deus, na capítulo 21, mais precisamente nos versículos 02 e 03, que Jesus tinha se ausentado e não se encontrava com os apóstolos que resolveram ir trabalhar, então se ajuntaram em um grupo composto por “Simão Pedro, Tomé,  Natanael, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos”, onde estes membros entenderam por bem seguir o seu negócio.
Os membros deste grupo de pessoas tinham como principal atividade laborativa a pescaria, sendo que provinham seu sustendo por meio da pesca, seguiram então sua vida, como eram antes do encontro com Jesus.
Assim, formado o grupo resolveram empregar os seus conhecimentos, seu preparo técnico neste trabalho, buscando pelo suor de seu rosto o fruto desta atividade, deste trabalho, porém, a Bíblia mostra que estes não buscaram o auxílio do mestre Jesus, para o trabalho a ser realizado, acreditando que seria o suficiente para  conclusão daquele serviço os talentos, os conhecimentos técnicos, e os equipamentos que eles dispunham, para a conclusão do serviços a serem executados, assim, não buscaram o auxilio de Jesus para aquela obra a ser executada, desta forma com seu modo de proceder, declararam ser independentes de Jesus para resolver os seus problemas materiais e financeiros.
Fazendo eles uma divisão das questões Espirituais, onde buscavam Jesus como o caminho para se achegar a DEUS, com as questões carnais, físicas e financeiras, onde entendiam que isto não era coisa para Jesus e que eles poderiam resolver por si só esta questão.
O Versículo 7 relata que Simão Pedro estava nu, desguarnecido espiritualmente, sem sua armadura, sem proteção, aberto para as investidas no maligno e se envergonhou disto, pois não se preparou espiritualmente para aquele serviço.
E partiram para o local de trabalho, para o campo da obra a ser executada, no caso para o mar em busca do fruto que tratam-se dos peixes, sendo que a tripulação daquela embarcação iniciou os seus trabalhos, cada qual com sua função, empregando os seus conhecimentos técnicos naquela tarefa, todos os equipamentos disponíveis e trabalharam muito.
Empregaram os esforços e iniciaram o serviços laborativos, buscando colher o fruto do serviço e como conseqüência uma independência de Jesus nas questões materiais, financeiras e alimentares, seguindo a Jesus e buscando seu auxilio apenas nas questões espirituais, buscando uma divisão entre estes campos.
Porém, após muito suor, muito trabalho, nada conseguiram, sendo infrutífera a obra realizada, não provendo frutos a atividade laborativa executada, trabalharam muito e nada, empregaram seus talentos, seus conhecimentos técnicos e nada.
Nada conseguiram pois afastados estavam de Jesus, Jesus não estava naquele negócio.
Do quarto versículo em diante deste capítulo, verifica-se a chegada de Jesus, sendo que este entrou no negócio e ai automaticamente tudo mudou, havendo uma comunhão com Jesus as coisas foram completamente diferentes.
Veja que os discípulos, que somos nós, continuavam com os mesmos equipamentos, com os mesmos conhecimentos e preparo técnico, não havendo uma alteração da mão de obra, da embarcação, da rede ou qualquer outro questão, sendo que tudo permanecia o mesmo, exceto a participação de Jesus naquela causa.
Os discípulos passaram a obedecer as ordens emanadas por Jesus, a obedecer o caminho indicado pelo Senhor, demonstrando sua dependência para com o mestre. 
Assim, o fruto de seu negócio se multiplicou grandemente, pois, Jesus entrara naquele negócio, naquele serviço, passando a haver uma comunhão com Jesus e como conseqüência com Deus, seguindo as suas determinações tudo mudou.
E multiplicou-se grandemente o fruto do trabalho executado, o fruto da atividade laboral, uma vez que este fora realizado seguindo os mandados de Jesus.
No seu negócio secular, no seu trabalho, onde você provem o seu sustento, não é diferente, Deus quer que seus filhos colham muitos frutos pelos serviços executados, Deus não se agrada da mendicância, o Senhor quer que sejamos exemplo para os gentios, que tenha muitos peixes em sua rede e que se sejam grandes e carnudos.
As escrituras sagradas que foram escritas por homens divinamente inspirados expõe os elementos necessários para que isto aconteça, para que seja produtivo o suor de seu rosto, assim, o diferencial esta na direção da causa, no controle do negócio, no gerenciamento do trabalho, da demonstração da dependência a Deus.
Devendo, desta forma: a) empregar seu preparo técnico; b) utilizar os equipamentos corretos; c) sobretudo que Deus esteja neste negócio.
Como exposto, não há o que se falar em divisão dos locais onde você insere Jesus e dos locais onde você peça para que Jesus fique de fora, Jesus deve ser inserido completamente na sua vida, em todas as frentes, na sua casa, no trabalho, na escola, no seu momento de lazer, seja o que você estiver fazendo, ou onde você esteja, coloque Jesus no negócio, sem qualquer divisão entre as causas carnais ou espirituais, não se esqueça que servimos e adoramos um DEUS vivo.   
Peça a direção à Deus, peça que seja feita a sua vontade, que este negócio não sirva diretamente ou indiretamente como meio de desvio do seu principal objetivo, qual seja, a salvação da sua alma, com a manutenção de sua santidade, que não sirva o fruto da obra como objeto para satisfazer os desejos da carne, as concupiscências (desejos ardentes), não sendo pecado buscar um conforto e segurança para sua família, o que não pode é algo se sobrepor a seu principal objetivo e lhe desviar dos caminhos do Senhor.
Todos os dias pela manhã faça uma oração ao Pai e peça seu auxilio na solução das causas a serem enfrentadas neste dia, solicitando a intervenção do Espírito Santo de Deus caso esteja de alguma forma desviando seu foco, peça a direção de Deus tanto das questões profissionais como cristãs, pessoais como familiares.

Que Deus seja convosco e que colhas muitos frutos pela sua atividade laborativa, em nome de Jesus. Amém.

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