COLOQUE
JESUS NO NEGÓCIO
JOÃO
21:2-12
2 Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo,
e Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois
dos seus discípulos.
3 Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Dizem-lhe eles:
Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite
nada apanharam.
4 E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia,
mas os discípulos não conheceram que era Jesus.
5 Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma
coisa de comer? Responderam-lhe: Não.
6 E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito
do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão
dos peixes.
7 Então aquele discípulo, a quem Jesus amava, disse a
Pedro: É o SENHOR. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com
a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.
8 E os outros discípulos foram com o barco (porque
não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede
cheia de peixes.
9 Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e
um peixe posto em cima, e pão.
10 Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora
apanhastes.
11 Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia
de cento e cinqüenta e três grandes peixes e, sendo tantos, não se rompeu a
rede.
12 Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. E nenhum dos
discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor.
Temos um ensinamento bíblico apresentado no Evangelho segundo a S. JOÃO,
Capítulo 21, versículos de 02 à 12, conforme acima apresentado que cabe um
reflexão sobre o mesmo, sendo que passo a expor o quanto segue.
Primeiramente esta passagem aconteceu um
período após a morte e ressurreição de Jesus, naqueles 40 dias que o filho de
Deus ressurreto concluiu seus ensinamentos aos apóstolos, entre sua
ressurreição e ascensão ao Pai.
Podemos extrair dos escritos do
evangelho segundo à João, divinamente inspirados pelo Espírito Santo de Deus, na
capítulo 21, mais precisamente nos versículos 02 e 03, que Jesus tinha se
ausentado e não se encontrava com os apóstolos que resolveram ir trabalhar,
então se ajuntaram em um grupo composto por “Simão Pedro, Tomé, Natanael, os filhos de Zebedeu, e outros dois
dos seus discípulos”, onde estes membros entenderam por bem seguir o seu negócio.
Os membros deste
grupo de pessoas tinham como principal atividade laborativa a pescaria, sendo
que provinham seu sustendo por meio da pesca, seguiram então sua vida, como
eram antes do encontro com Jesus.
Assim, formado o
grupo resolveram empregar os seus conhecimentos, seu preparo técnico neste
trabalho, buscando pelo suor de seu rosto o fruto desta atividade, deste
trabalho, porém, a Bíblia mostra que estes não buscaram o auxílio do mestre
Jesus, para o trabalho a ser realizado, acreditando que seria o suficiente para
conclusão daquele serviço os talentos,
os conhecimentos técnicos, e os equipamentos que eles dispunham, para a
conclusão do serviços a serem executados, assim, não buscaram o auxilio de
Jesus para aquela obra a ser executada, desta forma com seu modo de proceder,
declararam ser independentes de Jesus para resolver os seus problemas materiais
e financeiros.
Fazendo eles uma
divisão das questões Espirituais, onde buscavam Jesus como o caminho para se achegar
a DEUS, com as questões carnais, físicas e financeiras, onde entendiam que isto
não era coisa para Jesus e que eles poderiam resolver por si só esta questão.
O Versículo 7
relata que Simão Pedro estava nu, desguarnecido espiritualmente, sem sua armadura,
sem proteção, aberto para as investidas no maligno e se envergonhou disto, pois
não se preparou espiritualmente para aquele serviço.
E partiram para o
local de trabalho, para o campo da obra a ser executada, no caso para o mar em
busca do fruto que tratam-se dos peixes, sendo que a tripulação daquela
embarcação iniciou os seus trabalhos, cada qual com sua função, empregando os
seus conhecimentos técnicos naquela tarefa, todos os equipamentos disponíveis e
trabalharam muito.
Empregaram os
esforços e iniciaram o serviços laborativos, buscando colher o fruto do serviço
e como conseqüência uma independência de Jesus nas questões materiais,
financeiras e alimentares, seguindo a Jesus e buscando seu auxilio apenas nas
questões espirituais, buscando uma divisão entre estes campos.
Porém, após muito
suor, muito trabalho, nada conseguiram, sendo infrutífera a obra realizada, não
provendo frutos a atividade laborativa executada, trabalharam muito e nada,
empregaram seus talentos, seus conhecimentos técnicos e nada.
Nada conseguiram
pois afastados estavam de Jesus, Jesus não estava naquele negócio.
Do quarto versículo
em diante deste capítulo, verifica-se a chegada de Jesus, sendo que este entrou
no negócio e ai automaticamente tudo mudou, havendo uma comunhão com Jesus as
coisas foram completamente diferentes.
Veja que os
discípulos, que somos nós, continuavam com os mesmos equipamentos, com os
mesmos conhecimentos e preparo técnico, não havendo uma alteração da mão de
obra, da embarcação, da rede ou qualquer outro questão, sendo que tudo
permanecia o mesmo, exceto a participação de Jesus naquela causa.
Os discípulos
passaram a obedecer as ordens emanadas por Jesus, a obedecer o caminho indicado
pelo Senhor, demonstrando sua dependência para com o mestre.
Assim, o fruto de
seu negócio se multiplicou grandemente, pois, Jesus entrara naquele negócio,
naquele serviço, passando a haver uma comunhão com Jesus e como conseqüência
com Deus, seguindo as suas determinações tudo mudou.
E multiplicou-se
grandemente o fruto do trabalho executado, o fruto da atividade laboral, uma
vez que este fora realizado seguindo os mandados de Jesus.
No seu negócio
secular, no seu trabalho, onde você provem o seu sustento, não é diferente,
Deus quer que seus filhos colham muitos frutos pelos serviços executados, Deus
não se agrada da mendicância, o Senhor quer que sejamos exemplo para os
gentios, que tenha muitos peixes em sua rede e que se sejam grandes e carnudos.
As escrituras
sagradas que foram escritas por homens divinamente inspirados expõe os
elementos necessários para que isto aconteça, para que seja produtivo o suor de
seu rosto, assim, o diferencial esta na direção da causa, no controle do
negócio, no gerenciamento do trabalho, da demonstração da dependência a Deus.
Devendo, desta
forma: a) empregar seu preparo técnico; b) utilizar os equipamentos corretos;
c) sobretudo que Deus esteja neste negócio.
Como exposto, não
há o que se falar em divisão dos locais onde você insere Jesus e dos locais
onde você peça para que Jesus fique de fora, Jesus deve ser inserido
completamente na sua vida, em todas as frentes, na sua casa, no trabalho, na
escola, no seu momento de lazer, seja o que você estiver fazendo, ou onde você
esteja, coloque Jesus no negócio, sem qualquer divisão entre as causas carnais
ou espirituais, não se esqueça que servimos e adoramos um DEUS vivo.
Peça a direção à
Deus, peça que seja feita a sua vontade, que este negócio não sirva diretamente
ou indiretamente como meio de desvio do seu principal objetivo, qual seja, a
salvação da sua alma, com a manutenção de sua santidade, que não sirva o fruto
da obra como objeto para satisfazer os desejos da carne, as concupiscências
(desejos ardentes), não sendo pecado buscar um conforto e segurança para sua
família, o que não pode é algo se sobrepor a seu principal objetivo e lhe
desviar dos caminhos do Senhor.
Todos os dias pela
manhã faça uma oração ao Pai e peça seu auxilio na solução das causas a serem
enfrentadas neste dia, solicitando a intervenção do Espírito Santo de Deus caso
esteja de alguma forma desviando seu foco, peça a direção de Deus tanto das
questões profissionais como cristãs, pessoais como familiares.
Que Deus seja
convosco e que colhas muitos frutos pela sua atividade laborativa, em nome de
Jesus. Amém.
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